Publicado em 21 Junho 2010
Calejada em campanhas eleitorais, a vice-prefeita de Ceres, Maria Inês do Rosário Brito, agora quer alçar voos mais altos. Ela vai disputar este ano a eleição de deputado. É um caminho, segundo ela, de garantir investimentos na Região do Vale do São Patrício, onde ela focou sua campanha. Petista, casada, mãe de duas filhas, católica praticante, milita na política desde os 16 anos, Maria Inês acredita na vitória da coligação PMDB/PT ao governo do Estado e diz que seu primeiro voto foi para Lula. Em 2000 ela bateu recorde de votos em Ceres, na disputa à Câmara Municipal. Em 2004 foi convidada pelo prefeito Edmário Barbosa (PMDB) para ser vice na sua chapa, o que se repetiu em 2008.
Diário do Norte – Qual a importância de eleger um deputado do PT no Vale São Patrício?
Maria Inês Brito – Independentemente de ser do PT ou não, é prioridade que a região tenha uma maior representatividade na Assembleia Legislativa. O Vale São Patrício tem hoje quase 400 mil habitantes, entretanto, apenas três deputados representam a região. Temos um solo riquíssimo, potencial turístico e mão de obra qualificada. Resta recebermos o apoio para desenvolver todos esses potenciais.
DN – Qual a chance que a senhora tem de se eleger?
Inês Brito – Temos chances reais, além de estarmos numa legenda que não é tão pesada assim. Na eleição passada faltaram de 3 a 4 mil votos para garantir a vitória. E o nosso trabalho ampliou muito. E sem contar que estamos recebendo um grande apoio vindo de Goiânia e Anápolis, através dos deputados Pedro Wilson e Rubens Otoni. A minha prioridade é o Vale do São Patrício. Não temos intenção de buscar apoio fora, até porque não temos estrutura financeira para isso.
DN – Qual a principal bandeira para a campanha?
Inês Brito – Fazer com que a Região do Vale do São Patrício tenha uma representatividade e faça valer todo o seu potencial. Que ela tenha o reconhecimento do Estado, por que até então, estão vindo aqui e explorando, por exemplo, o nosso meio ambiente, gerando receitas para o Estado e sem contrapartidas para a região. O que nós podemos perceber é que os principais investimentos na região são oriundos do governo federal, não que isso seja ruim, pelo contrário, mas precisamos de representatividade na Assembleia.
DN – O que motiva o eleitorado de Ceres e região votar em candidatos de outras cidades?
Inês Brito – Na eleição passada (2006), percebemos claramente essa tendência, ou seja, a população acreditou muito mais nos candidatos que vieram de fora. Porém, eu acredito que isso se dá pelo fato da liderança local subir no palanque e pedir votos para os candidatos de fora. Quem sensibiliza o eleitor é a pessoa de referência dele, é o vereador, é o presidente de associação, é a liderança da igreja, o prefeito e tantas outras. Para essa eleição, estamos buscando justamente o apoio dessas lideranças e com isso conseguir o número de votos necessários para representar a região na AL.
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