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José Osvaldo

Já falei com o Marconi para mudar o hospital


Publicado em 18 Janeiro 2011

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José Osvaldo diz que em Uruaçu as obras não andam: mudança
José Osvaldo diz que em Uruaçu as obras não andam: mudança

Conforme planejado e acordado em reunião interna com os secretários municipais no início do mês de dezembro de 2010, o prefeito de Porangatu, José Osvaldo da Silva; realizou no início de janeiro reforma administrativa, com o objetivo de mudar o comando de algumas secretarias, eliminar cargos excedentes para o ano de 2011. O objetivo é gerar economia aos cofres públicos, alcançar ações de desenvolvimento e diminuir desgaste político-administrati­vo, conforme informou ao Diá­rio do Norte o prefeito José Osvaldo.

Di­á­rio do Nor­te – A que se de­ve es­sa re­for­ma ad­mi­nis­tra­ti­va e o cor­te de fun­cio­ná­rios da Pre­fei­tu­ra de Po­ran­ga­tu?
Jo­sé Os­val­do – Eu ve­nho de uma ges­tão an­te­ri­or (Jo­sé Os­val­do foi vi­ce-pre­fei­to, du­ran­te o se­gun­do man­da­to do ex-pre­fei­to Jú­lio da Re­tí­fi­ca, tam­bém do PSDB) e es­se já é o meu 6° ano de tra­ba­lho (co­mo pre­fei­to re­le­ei­to). Com is­so nós va­mos pa­ra, pra­ti­ca­men­te, 16 anos de go­ver­no do PSDB e é na­tu­ral o des­gas­te ad­mi­nis­tra­ti­vo e po­lí­ti­co.   Eu sem­pre de­se­jei e co­brei da mi­nha equi­pe mais avan­ços, mais re­sul­ta­dos, mais ação. Em al­gu­mas áre­as não es­ta­va acon­te­cen­do da ma­nei­ra que eu te­nho de­ter­mi­na­do e achei ne­ces­sá­rio dar uma re­no­va­da na equi­pe. Na­da pes­so­al con­tra nin­guém e na­da de ques­tões mais gra­ves na ges­tão ad­mi­nis­tra­ti­va. Re­u­ni com os se­cre­tá­rios e avi­sei que fa­ria as mu­dan­ças. Nós te­mos ago­ra ape­nas dois anos, eu te­nho que fe­char o go­ver­no, com o cum­pri­men­to da Lei de Res­pon­sa­bi­li­da­de Fis­cal. No mo­men­to es­tou di­mi­nu­in­do três se­cre­ta­rias, al­gu­mas di­re­to­ri­as e eli­mi­nan­do al­guns pro­gra­mas so­ci­ais.
DN – Atra­vés des­sa re­for­mu­la­ção, qual é a pre­vi­são de eco­no­mia pa­ra a pre­fei­tu­ra?
Jo­sé Os­val­do – Se­rá ge­ra­da uma eco­no­mia de, apro­xi­ma­da­men­te, R$ 200 mil por ano. Em dois anos são R$ 400 mil, ape­nas na fo­lha da pa­ga­men­to. Com o es­ti­lo de tra­ba­lho que es­tou de­ter­mi­nan­do, nós po­de­mos che­gar ain­da em tor­no de R$ 600 mil de eco­no­mia den­tro des­ses dois anos. O que eu que­ro é que os no­vos se­cre­tá­rios usem uma no­va di­nâ­mi­ca, te­nham mais ações, re­a­va­li­em ti­pos de con­tra­to. Na Sa­ú­de, por exem­plo, com re­la­ção a con­tra­to mé­di­co, foi de­ter­mi­na­do ao no­vo se­cre­tá­rio (Ro­nal­do) a fa­zer con­tra­tos em que ha­ja mais pro­du­ti­vi­da­de e no mes­mo va­lor. Ho­je, in­fe­liz­men­te, em al­gu­mas áre­as nós te­mos um con­tra­to al­to e a pro­du­ti­vi­da­de bai­xa. Nós va­mos di­re­cio­nar a nos­sa ad­mi­nis­tra­ção pa­ra to­das as áre­as, mas eu que­ro um tri­pé ad­mi­nis­tra­ti­vo, que se­ria edu­ca­ção, sa­ú­de e as­sis­tên­cia so­ci­al. 

DN – Du­ran­te sua ges­tão a Se­cre­ta­ria de Sa­ú­de te­ve va­ri­as sub­sti­tui­ções. Qual o mo­ti­vo de tan­tas mu­dan­ças e qual o cri­té­rio uti­li­za­do pa­ra es­co­lher os se­cre­tá­rios?
Jo­sé Os­val­do – Eu en­ten­di que a Sa­ú­de ho­je pre­ci­sa mui­to mais de um ges­tor ad­mi­nis­tra­ti­vo do que de um ges­tor da área de sa­ú­de. Es­sa ques­tão do aten­di­men­to mé­di­co, o pró­prio mé­di­co já faz. Exis­te uma equi­pe mé­di­ca que vai cli­ni­car, re­cei­tar, ope­rar, ago­ra a ges­tão ad­mi­nis­tra­ti­va pre­ci­sa de al­guém que se­ja da área. E o Ro­nal­do é uma pes­soa mui­to ex­pe­ri­en­te nes­sa área. In­fe­liz­men­te, a área de saú­de foi a que eu mais tro­quei se­cre­tá­rio no meu man­da­to, me pa­re­ce que já é o quin­to se­cre­tá­rio, mas sem­pre co­lo­ca­mos pes­so­as da área e ago­ra te­nho cer­te­za que vou acer­tar. Ho­je, a área da sa­ú­de é ad­mi­nis­trar bem a ques­tão clí­ni­ca e pre­ven­ti­va, mas o pro­ble­ma mai­or ho­je é fi­nan­cei­ro, é de or­ça­men­to.

DN – Qua­is são as pri­o­ri­da­des de­sig­na­das ao no­vo se­cre­tá­rio de Edu­ca­ção?
Jo­sé Os­val­do – Na ques­tão da Edu­ca­ção, o que eu pas­sei ao se­cre­tá­rio Jo­ão Ba­tis­ta é que mi­nha pri­o­ri­da­de é a ques­tão pe­da­gó­gi­ca. Por­que avan­ça­mos nes­sa área e os pro­fes­so­res sa­bem dis­so. So­man­do to­dos os re­a­jus­tes que eu pas­sei e os au­men­tos que dei, são mais de 50% du­ran­te meus dois man­da­tos e eu fui mui­to jus­to, co­la­bo­rei, re­a­jus­tei o sa­lá­rio, fi­ze­mos o Pla­no de Car­go de Sa­lá­rio, fi­ze­mos de tu­do den­tro da ques­tão sa­la­ri­al pa­ra os pro­fes­so­res. De­mos cur­sos, am­pli­a­mos es­co­las, co­lo­ca­mos pis­ci­nas, qua­dra co­ber­ta, in­fra­es­tru­tu­ra, com­pu­ta­do­res, im­plan­ta­mos a pri­mei­ra es­co­la de pe­rí­o­do in­te­gral. Ho­je to­das as es­co­las têm um cen­tro de in­for­má­ti­ca. Mas eu que­ro re­sul­ta­do pe­da­gó­gi­co. Ho­je ape­nas a Es­co­la Mau­rí­cio Reis, cum­pre a me­ta que pre­ci­sa­mos cum­prir e eu que­ro que to­das os alu­nos te­nham en­si­no de me­lhor qua­li­da­de. É o que mais es­tou co­bran­do e vou con­ti­nu­ar co­bran­do. In­fe­liz­men­te, a gre­ve que acon­te­ceu, já traz pre­ju­í­zo pa­ra os alu­nos e tam­bém pa­ra os pro­fes­so­res. As au­las vão con­ti­nu­ar até fi­nal de fe­ve­rei­ro, is­so é ru­im, o alu­no es­tá des­mo­ti­va­do por­que o en­si­no es­ta­du­al es­tá de fé­rias e eles con­ti­nuam es­tu­dan­do.

DN – O que foi de­ter­mi­na­do ao ve­re­a­dor Ân­ge­lo Mar­cos ao as­su­mir a As­sis­tên­cia So­ci­al?
Jo­sé Os­val­do – A Se­cre­ta­ria de As­sis­tên­cia So­ci­al é uma das pas­tas mais im­por­tan­tes da ci­da­de. Fe­liz­men­te, Po­ran­ga­tu di­mi­nu­iu mui­to a po­bre­za, mas ain­da há pes­so­as que de­pen­dem da as­sis­tên­cia so­ci­al e mes­mo com o cres­ci­men­to da ci­da­de, com o po­der aqui­si­ti­vo me­lhor das pes­so­as, va­mos fa­zer um tra­ba­lho de me­lho­ria de ren­da das pes­so­as ca­ren­tes da ci­da­de, em par­ce­ria com as ins­ti­tu­i­ções.

DN – Qual ex­pec­ta­ti­va com re­la­ção a Mar­co­ni Pe­ril­lo?
Jo­sé Os­val­do – Nós te­mos con­ver­sa­do com o Mar­co­ni. Estive com ele no Pa­lá­cio e nós fa­la­mos so­bre o Nor­te de Go­i­ás, so­bre Po­ran­ga­tu. O Mar­co­ni es­tá mui­to aces­sí­vel pa­ra que as coi­sas acon­te­çam, bem co­mo o aten­di­men­to a to­dos os pre­fei­tos do Nor­te. Ele se com­pro­me­teu em aju­dar es­ses pre­fei­tos e eu pri­o­ri­zei as­fal­to, re­ca­pe­a­man­to de ru­as e ha­bi­ta­ção. Va­mos re­ver tam­bém a ques­tão do Hos­pi­tal Re­gi­o­nal do Nor­te.

DN – Quan­to ao Hos­pi­tal Re­gi­o­nal do Nor­te, com a elei­ção de Mar­co­ni há a pos­si­bi­li­da­de de mu­dan­ça de lo­cal des­sa obra para Po­ran­ga­tu?
Jo­sé Os­val­do – Eu e o Jú­lio sem­pre bri­ga­mos pa­ra que es­se hos­pi­tal fos­se cons­tru­í­do em Po­ran­ga­tu. Fui vo­to ven­ci­do por­que na épo­ca ti­nha mais pre­fei­tos que op­ta­ram por Uru­a­çu, mas eu que­ro re­ver es­sa si­tu­a­ção. Hoje podemos atender o Norte e o Sul do Tocantins. In­clu­si­ve, ho­je, is­so já acon­te­ce, os pa­ci­en­tes aca­bam vin­do pra cá. Te­mos, apro­xi­ma­da­men­te, 16 ci­da­des que se­ri­am aten­di­das em Po­ran­ga­tu. En­tão, nós va­mos re­to­mar es­sa dis­cus­são. Já fa­lei is­so com o Mar­co­ni e vou con­ver­sar com o se­cre­tá­rio de Sa­ú­de pa­ra re­ver­mos, por­que fi­cou pa­ra Uru­a­çu e até ho­je não ca­mi­nhou. Te­nho cer­te­za que se fos­se pa­ra Po­ran­ga­tu es­se hos­pi­tal já es­ta­ria pra­ti­ca­men­te con­cluí­do.

DN – E sua re­la­ção com o de­pu­ta­do Jú­lio da Re­tí­fi­ca?
Jo­sé Os­val­do – O Jú­lio é um gran­de par­cei­ro e tam­bém te­mos con­ver­sa­do com o Mar­co­ni sobre a situação do Jú­lio, para que ele assuma mandato de de­pu­ta­do es­ta­du­al. O go­ver­na­dor fi­cou de nos dar uma res­pos­ta quan­to ao Jú­lio as­su­mir co­mo de­pu­ta­do ou as­su­mir uma se­cre­ta­ria pa­ra po­der aju­dar o Nor­te.

DN – Qual a si­tu­a­ção ho­je en­tre Exe­cu­ti­vo e Le­gis­la­ti­vo?
Jo­sé Os­val­do – Ho­je a pre­si­den­te da­ Câmara é a Dir­ce (Ma­ria Dir­ce da Sil­va), que é do meu par­ti­do, o PSDB. Nós ini­cia­mos o go­ver­no com a mai­o­ria na câ­ma­ra e an­tes de to­mar pos­se, eu per­di a mai­o­ria. Mas, ho­je no­va­men­te, eu te­nho apoio da mai­o­ria dos ve­re­a­do­res. O Tu­ni­co (da Am­bu­lân­cia - PSB)  e o Oda­ir Amo­rim (PSC) es­tão nos apoi­an­do.

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