Publicado em 23 Janeiro 2012
João Carvalho
Vice-governador de Goiás e estrela em ascenção dentro do DEM, o advogado José Eliton falou com a reportagem do Diário do Norte durante uma hora em seu gabinete para revelar detalhes da negociação que culminou com um empréstimo para o Governo de Goiás e a entrega de 51% das ações da Celg para o Governo Federal. José Eliton não poupou críticas ao PSD. Diz que a sigla vai acabar ‘rapidinho’. Avisa que gostaria muito de votar em Demóstenes Torres para presidente da República e não para prefeito de Goiânia. Critica o processo de discussão que envolve a candidatura da base do Governo na capital, hoje, segundo ele, em torno de nomes e não de projetos. Dispara contra Paulo Garcia, prefeito de Goiânia, avisando que falta a ele uma identidade e diz que nunca se colocou como candidato a prefeito da Capital.
Diário do Norte – Foi melhor para Goiás e para a Celg o desfecho das negociações com o Governo Federal?
José Eliton – Primeiro ponto positivo é que encerra uma página da história que envolvia a Celg. Há quase cinco anos que o noticiário em Goiás dá destaque à crise, ao sofrimento de uma das maiores e mais importantes empresas de natureza estatal do Centro-Oeste. Esse acordo foi o acordo possível de ser construído e foi interessante para a Celg porque dá a ela condições de se reestruturar. Ela tem condições agora novamente de retomar um programa de investimentos para garantir não só a manutenção do sistema já existente, mas também a ampliação do sistema de modo a atender a demanda crescente de energia do Estado. Dá a ela também as condições de ter longevidade de suas ações o que é ideal para todos. Do ponto de vista do consumidor pouca diferença fará. A grande transformação é que temos agora uma empresa em condições de exercer o seu papel finalístico de fornecer energia elétrica e garantir o desenvolvimento do Estado. Do ponto de vista do Estado foi um ótimo acordo na medida em que tivemos a recomposição dos cofres do Tesouro com o recolhimento do ICMS devido pela Celg, que há muito tempo não pagava. Em 2011 conseguimos pagar quase 70% do ICMS do fluxo corrente da empresa. De modo que para Goiás foi muito bom. O Estado tinha 100% de uma empresa do ponto de vista econômico que não tinha valor na suas ações. Hoje temos 49% das ações de uma empresa que tem valor no mercado. Então temos 49% do patrimônio líquido positivo. Do ponto de vista do sistema elétrico nacional foi um acordo importante. Porque a Celg está no centro do País e contribui para estabilidade do sistema elétrico como um todo, uma vez que estamos interligados. Também foi um acordo importante para a Eletrobrás e para o Governo Federal. E a Celg hoje continua sendo dos goianos na medida em que temos exclusividade de 49% das ações. E continua dos goianos porque a Eletrobrás também é do Brasil e dos brasileiros. E como nós somos brasileiros, a Celg continua como patrimônio público a servir aos goianos no seu papel estratégico de induzir o desenvolvimento do Estado. No final das contas acho que fizemos um bom acordo.
DN – Quanto tempo a Celg precisará para se reestruturar?
José Eliton – A previsão é que a partir do final de 2014 e início de 2015 a Celg opere novamente no azul. Na verdade a Celg não dá prejuízo. Ela vai sanando os seus problemas com a liberação de recursos e adequando o seu fluxo corrente de receitas e despesas. A partir de 2015 teremos um quadro em que todas as receitas serão suficientes para bancar o custo operacional da empresa mais os encargos financeiros de operações que ela contratou.
DN – Nessa operação não faltou apontar o dedo para os responsáveis que levaram a Celg à essa situação?
José Eliton – Essa questão não competia à presidência da Celg. Não competia ao Governo do Estado. Compete aos órgãos fiscalizadores, se entenderem que isso é pertinente. Compete também a Assembleia Legislativa, que já fez uma CPI com esse fim.
DN – Qual o maior risco do atual governo: de entrar para a história como sendo o governo que resolveu o problema da Celg ou de entrar para a história como o governo que entregou a Celg para a Eletrobrás?
José Eliton – Não vejo risco algum. O governo fez o que precisava ser feito. Primeiro nós modificamos o padrão de gestão e de governança da empresa. Mostramos ao Brasil e aos goianos que a Celg tinha potencial. Infelizmente, ela entrou nesse estado em função de equívocos de governança do passado. Não quero aqui fazer juízo de valor mesmo porque isso compete aos órgãos de fiscalização.
DN – Isso será feito?
José Eliton – Não sei. Isso cabe aos órgãos fiscalizadores a responsabilidade de fazer. A Assembleia fez uma CPI e apresentou resultados. Agora, sabemos que existem diversos processos patrocinados pelo Ministério Público contra diversos gestores de diversas etapas da vida da Celg. Não quero olhar para o passado. Sei que olhando para a frente se percebe que a Celg teve melhorias significativas nos seus indicadores econômicos de 2011, antes mesmo do fechamento do acordo. Ela tem um quadro técnico de excelência. O que faltava na realidade era justamente um planejamento específico de suas ações. Não um planejamento de curto prazo. Mas um planejamento de longo prazo. Agora temos que executar esse planejamento.
DN – Em algum momento o senhor imaginou que esse acordo não fosse se confirmar em função do comportamento de parte da bancada de Goiás em relação ao Governo Federal?
José Eliton – Em muitos momentos. Tanto é que buscamos outras alternativas. Buscamos todas as soluções possíveis para se resolver o problema. Discutimos com o Credit Suisse. Iniciamos essa parceria. Buscamos parceiros no setor elétrico nacional. E naturalmente conversávamos com o Governo Federal. E nós tínhamos um compromisso de campanha de não privatizar a Celg. Nosso objetivo era manter o controle público da empresa. Mas em alguns momentos tivemos retrocesso. O ex-presidente Lula quando esteve em Goiás, em meados de 2011, foi um retrocesso no processo de negociação. Ele politizou um tema que não comporta política. No final das contas, o acordo foi feito e precisamos fazer um reconhecimento aqui: se ingerências políticas contrárias existiram elas não foram bem sucedidas em grande parte em função da própria determinação da presidente Dilma Rousseff.
DN – O senhor concorda com a tese do governador Marconi de que o governo anterior não tinha fechado o acordo e que existiam apenas boatos?
José Eliton – Isso não é tese. Isso é fato. O ex-presidente da República esteve aqui e disse que tinha resolvido o problema. Porque não resolveu? Porque não assinou? Será que o governo anterior era tão devagar assim para que o acordo não se viabilizasse? Ou será que o objetivo era apenas fazer propaganda eleitoral? Na verdade, quando se tem boa vontade você resolve os problemas. Nos últimos dez dias do ano passado nós trabalhamos aqui dia e noite para terminar de formalizar o acordo. Então isso demonstrou boa vontade e determinação para se resolver o problema. O que faltou no passado, quando queriam atribuir um fato ao então governador eleito Marconi Perillo para obter dividendos políticos?
DN – Porque o DEM sofreu uma perda significativa no ano passado?
José Eliton – Ao meu ver o DEM não teve perdas. Se você dividir em duas partes, em nível nacional evidente que teve uma desidratação. Foi o partido que mais perdeu no sentido de ter as suas forças cooptadas pela força do poder. Está evidente e claro que as forças que compõem o Governo Federal querem desestabilizar todos os partidos de oposição. Isso não é segredo. Trata-se de um fato público. Na campanha de 2010, o ex-presidente Lula manifestou seu interesse em extirpar o DEM. Isso acontece porque eles querem adotar a linha do pensamento único. Isso não é bom para o Brasil e não é bom para ninguém. Então, na verdade o que temos é uma política direcionada no sentido de calar todas as vozes que pensam diferente. Esse não é o modelo de democracia que queremos. O DEM sofreu isso em função da criação do PSD, que nada mais é do que um instrumento do Palácio do Planalto no sentido de buscar essa situação. E trata-se (o PSD) de um instrumento acéfalo e pragmático com objetivo de dar guarida a essa situação. E estou me referindo ao âmbito nacional. Porque o PSD no âmbito nacional é aliado do Palácio do Planalto. E quando avaliamos no âmbito estadual, o que é o PSD? É uma sublegenda de todos os governos. Aqui ele é sublegenda do PSDB. No Rio Grande do Norte é sublegenda do DEM. No Rio Grande do Sul é sublegenda do PT. No Distrito Federal é sublegenda do PT e assim por diante. O PSD não tem qualquer compromisso com nada. Só com estar no poder. Esse é o pragmatismo do PSD. Mas isso tudo faz parte de um projeto para fragilizar as oposições. E aí eu questiono: é importante para o Brasil não ter oposição? Sem vozes divergentes? Sem pessoas que tenham capacidade para questionar determinadas situações? E nós tivemos um ano em que a presidente Dilma fez uma faxina da corrupção instalada no Governo Federal. E aí eu posso afirmar que nunca antes no Brasil se viu tanta corrupção.
DN – O fato do DEM ter sido um partido satélite do PSDB durante tanto tempo não contribuiu para que a legenda sofresse agora esse processo de desidratação?
José Eliton – Claro. Esse foi um equívoco profundo. Nenhum partido cresce sendo satélite de outra legenda. Hoje nós compomos uma aliança com o PSDB em Goiás. Sou o vice-governador e temos essa aliança. Nós temos uma proximidade ideológica e respeito. Mas não somos satélite dele. Nós temos independência. Eu sempre tenho dito reiteradas vezes que o DEM tem projeto de conquistar o governo do Estado. Se será em 2014, 2018, 2022 ou 2026 isso vai depender da conjuntura política. Quando você não tem condições de indicar uma candidatura própria, você tem que buscar espaço numa chapa que tenha um mínimo de coerência política. E é o que estamos fazendo. E eu pergunto: porque o DEM cresceu tanto em nível estadual? Temos que observar, para responder, que em 2006, ao final do processo eleitoral, os analistas diziam que o senador Demóstenes Torres estava enterrado politicamente. Quatro anos depois ele é o político mais votado da história de Goiás. Nenhum político teve a votação que ele teve na história do Estado. Porque isso aconteceu? Em razão da participação do DEM lá atrás, lá em 2006. Nós não vencemos as eleições, mas o partido mostrou a sua cara. O partido foi às ruas, mostrou suas ideias, seu pensamento e naquele momento a sociedade disse que não queria aquele projeto. Aquela candidatura foi um acerto. O DEM só ocupa hoje a cadeira da vice-governadoria em função daquela campanha. O DEM só elegeu deputados por causa daquela campanha. Nós perdemos a eleição mas continuamos com a nossa postura. Não mudamos. E quando veio 2010 o DEM era um partido essencial no processo sucessório. E hoje estamos avançando num processo de consolidação de uma aliança, mas jamais ficando na posição que o DEM exercia no passado, especialmente a nível federal.
DN – Considerando que o DEM não tem vereador nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis, qual o projeto do DEM para o pleito de 2012?
José Eliton – Vamos por parte. No Estado como um todo nós queremos fazer entre 40 e 50 prefeitos. Essa é a nossa meta. Com relação à região metropolitana e o Entorno do Distrito Federal, que são regiões estratégicas, temos intenção de avançar. Sabemos que se o senador Demóstenes Torres optar por uma candidatura em Goiânia, nós teremos uma situação favorável para o partido comparando com o cenário da última eleição. E se a candidatura do senador é muito importante para nós a nível de Goiás, ela também é importante a nível de Brasil para o DEM. Mas nós olhamos não só do ponto de vista da candidatura majoritária. Nós pretendemos compor uma chapa de vereadores consistente. Hoje temos em torno de 50 pré-candidatos em Goiânia. Essa chapa sozinha garante a eleição de dois ou três vereadores. Se fizer composição, pode eleger mais vereadores. Em Anápolis a gente tem talvez a melhor chapa de candidatos a vereador da cidade. Mas estamos conversando. Temos o Alexandre Baldy que é candidato. Temos também o Wilson da Silveira. Naturalmente faremos uma composição e uma convergência. Na pior das hipóteses, vamos eleger vereadores. Em Aparecida temos o Tanner de Melo que pode muito bem representar o DEM lá. Então, estamos nos consolidando no sentido de aumentar a representatividade do DEM.
DN – Uma eventual candidatura do senhor em Goiânia está descartada?
José Eliton – Eu nunca falei que era candidato à Prefeitura de Goiânia. O que eu falo sempre é que tenho um compromisso com o governador Marconi Perillo e com a sociedade de Goiás, que me delegou mandato de vice-governador. Agora, eu sou um homem de partido. Se eventualmente for necessário para a base de sustentação do governo e da sociedade que eu participe de uma candidatura consensual, não teria problema nenhum. O que é importante é ter um projeto. O que não dá para brincar é de fazer política. Por isso sou contra a fragmentação de candidaturas. Acho isso ruim. Qual o projeto que a base tem? É só ocupar o espaço de prefeito ou queremos solucionar os problemas da cidade de Goiânia.
DN – O senhor está dizendo que o PSDB não tem projeto para Goiânia?
José Eliton – Não. A discussão hoje gira em torno de pessoas. Acho que deveria ser o inverso. Primeiro temos que discutir projeto. Depois qual o candidato que tem o melhor perfil para levar a cabo esse projeto. O PSDB tem nomes excepcionais. Deputados Leonardo Vilela, João Campos, Túlio Isac e Fábio Sousa são todos homens preparados. Os outros partidos também têm homens qualificados, como o Francisco Júnior e o Armando Vergílio, que são homens de bem. Temos ainda o Jovair Arantes que também é preparado. Agora, acho que é preciso haver diálogo. A sociedade precisa enxergar que temos um projeto e decidir. Assim como fez com Demóstenes em 2006 e quatro anos depois o elegeu com uma expressiva votação. Essa é a dinâmica do processo. O que não podemos é termos candidaturas sem razão de ser ou sem nenhuma identidade.
DN – Quando o senador Demóstenes insiste em protelar a decisão dele em ser candidato ou não, ele não está atrapalhando a base a estabelecer esse debate?
José Eliton – Em hipótese nenhuma ele atrapalha. Mesmo porque ele já disse que cada um deve tocar a sua pré-candidatura. Agora, todo eleitor de Goiânia quando olha para o senador Demóstenes enxerga um projeto claro. Enxerga nele posições claras. Ele não tergiversa. Ele tem posição acerca dos grandes temas nacionais. E não é a toa que é cotado para ser candidato a presidente da República pelo DEM. Porque o DEM ao longo do tempo perdeu a identidade. Mas hoje não. Ele está recuperando a sua identidade. E o senador Demóstenes está bem posicionado em Goiânia. Isso ocorre porque as pessoas entendem o que ele quer. Agora ele está sendo chamado pelo partido para ser candidato a presidente da República. Naturalmente ele fica numa situação complicada. Em Goiás temos nele uma figura importante. E no cenário nacional ocorre o mesmo em relação ao DEM. Então, é natural que ele tenha esse período de maturação do projeto.
DN – O cidadão José Eliton, com domicílio eleitoral em Goiânia, gostaria de votar no Demóstenes para prefeito ou para presidente da República?
José Eliton – Essa pergunta é difícil. Eu gostaria de votar nele para presidente da República. Seria o melhor para o Brasil. Ele certamente mudaria parâmetros e conceitos nacionais. Trata-se de um homem qualificado. Não é um bobo alegre que fica fazendo comparativos com base em futebol e argumentos vazios. Ele se tornou liderança por sua bagagem e conhecimento. Acho que o Brasil está precisando de uma liderança com esse perfil nesse momento. O Brasil precisa passar de vez daquela política populista da década de 50 do século passado.
DN – Isso ainda ocorre com a presidente Dilma Rousseff?
José Eliton – Acho que a atual presidente melhorou. Nesse particular é preciso fazer um registro que a presidente Dilma tem um respeito ao cargo. Ela não banaliza a instituição. Ela não se coloca em situações que não são próprias para um presidente da República. Eu posso não concordar, mas admiro a posição ideológica dela. Ela tem conteúdo ideológico. Isso eu respeito.
DN – Que nota o senhor dá para a gestão do prefeito Paulo Garcia em Goiânia?
José Eliton – Paulo Garcia ainda é uma incógnita enquanto prefeito. O eleitor ainda não tem identidade com ele. Acho que a comunicação dele se equivocou. Ele tentou passar a imagem de tocador de obras. Cada político tem um perfil. O Iris Rezende é um político conhecido como tocador de obras. Sempre foi. E o Paulo tentou ser a mesma coisa. E como não consegui ainda enxergar qual o perfil do prefeito, não posso identificar qual o seu projeto para Goiânia. O que ele pretende para Goiânia? Assim não consigo avaliá-lo. Acho que ainda não mostrou a que veio.
DN – O grande adversário do DEM no futuro será o PSD?
José Eliton – Não. Isso aí acaba rápido. Partido acessório acaba rapidinho. PSD é um partido acessório. Ele não é leal ao dono. Ele é leal à casa. E ele é acessório de quem estiver no poder. Esse partido não nos preocupa. Esse partido é acéfalo. Foi criado pelo prefeito Kassab (de São Paulo) com base em negócios e pragmatismo. Ele foi criado para outras coisas e não para política. E nós estamos falando de coisa séria aqui que é política. E coisa séria é discutir partido que tem ideologia, que tem programa e que quer discutir os grandes temas da sociedade. Estamos discutindo política de longo prazo. E política de longo prazo se faz com ideias. Então quem não tem ideia não vai avançar na política. Acho que o PT é nosso grande adversário. Hoje no cenário nacional o grande adversário do governo é o DEM. Nós não tergiversamos. Não ficamos em cima do muro. Quer um exemplo: o Aécio Neves. Porque ele não se consolida como liderança da oposição? Foi um governador bem sucedido em Minas Gerais e tem na bagagem o sobrenome do avô (Tancredo Neves). E ele não consegue se consolidar. Isso ocorre porque ele não consegue ir para o embate, para a discussão e o enfrentamento. E quem faz isso? O senador Demóstenes faz isso. Arthur Virgílio fazia isso com brilhantismo. Há homens que têm essa característica.
DN – O Norte teve registro de PIB de pouco mais de 4%. E o Nordeste pouco mais de 1% (2009). O que pode ser feito para mudar essa realidade?
José Eliton – Acho que é preciso modificar essa realidade. Tenho discutido muito isso com o governador. Ele já reafirmou o compromisso conosco de diminuir as desigualdades regionais. Temos buscado interferir para que os grandes programas de investimentos rurais sejam iniciados naquelas regiões. São duas regiões que historicamente não receberam a devida atenção. Por uma questão estratégica temos que entender que o Estado não vai se desenvolver se não for de maneira harmônica. Um bolsão de miséria e um bolsão de prosperidade acabam atrapalhando o desenvolvimento do Estado. Temos que mudar essa realidade.
"Não é tese. É fato. O governo anterior não fechou acordo sobre a Celg. Só havia boatos."
"A Celg entrou nesse estado em função de equívocos de governança do passado."
"Ninguém cresce sendo satélite de outro".
"sou um homem de partido”.
"A discussão da base do governo em Goiânia hoje gira em torno de nomes. Acho que deveríamos discutir projetos"
"Gostaria de poder votar em Demóstenes Torres para presidente da República e não para prefeito de Goiânia".
"O PSD não é leal ao seu dono. Ele é leal à casa. E ele é acessório de quem estiver no poder. Vai acabar rapidinho"
"Elogios a Dilma e tiros contra Paulo Garcia"
"Aécio Neves não consegue se consolidar no papel de oposição. Ele não consegue ir para o embate e para o enfrentamento".
"Paulo Garcia é uma incógnita. O eleitor não tem identidade com ele. A sua comunicação falhou".
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