Publicado em 17 Fevereiro 2008
Como foi o retorno dos trabalhos na Assembléia?
Vanuza Valadares – Estamos sem estrutura para atender a população há mais de dois meses. Acreditávamos que com a abertura dos trabalhos teríamos condição de iniciar as nossas atividades, mas ficamos frustrados em não podermos dar continuidade.
Como assim?
Vanuza – Apesar do desenvolvimento do Estado ainda há muito que fazer. E a oposição deve ser vista como um termômetro político - social. Goiás ainda passa por momentos difíceis em relação à saúde pública, educação e infra-estrutura. Como oposição assumimos o papel de propor mudanças. A deputada Mara Naves falou em nome da nossa bancada (na reabertura dos trabalhos) e pontuou que este é um momento que exige competência, seriedade, transparência, determinação para que Goiás não sofra mais, com o descaso e oportunismo do Governo anterior.
O que deveria ser prioridade?
Vanuza – A saúde deve ser sempre prioridade. Os diversos casos de febre amarela resultando em mortes expuseram a fragilidade de Goiás quando o assunto é saúde pública. Por todo o Estado é possível também observar que o Governo peca em não dar atenção a nossa malha viária, muitas cidades estão ilhadas, as estradas estão ruins e as pontes que ainda não caíram são riscos constantes para quem precisa delas. É preciso entender que a omissão é muito cara.
Qual expectativa para este ano?
Vanuza – O meu desejo é que os trabalhos realizados até este momento dêem ainda mais resultados. No ano passado como presidente da Comissão de Meio Ambiente realizei diversas audiências públicas para discutir o que está acontecendo com os nossos recursos naturais, debatemos o zoneamento econômico e ecológico do Estado, realizamos um seminário com prefeitos e secretários sobre a destinação dos nossos resíduos sólidos. Levamos o Gabinete Itinerante para o Norte do Estado e propusemos diversas ações para a melhoria da saúde e infra-estrutura em Goiás.
Alguma ação programada?
Vanuza – Sim. Na sexta-feira (22), às 16hs, vamos realizar uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Porangatu para debater o Programa Luz no Campo. Recebemos muitas solicitações para agilizarmos o processo de implantação de diversos projetos, e temos a obrigação de dar uma resposta, já que os mesmos esperam há mais de cinco anos. Esta audiência vai contar com a presença do deputado José Nelto e diversos vereadores e autoridades.
A senhora também esteve em Caldas Novas e Rio Verde?
Vanuza – Sim. O presidente do PSC em Rio Verde, João Cabral, organizou um grande evento no Sindicato dos Trabalhadores em Gêneros Alimentícios, no setor Parque dos Bandeirantes, para apresentar 20 pré-candidatos a vereador pelo PSC. O evento foi muito prestigiado e contou com a participação do presidente municipal do PMDB, Valderis Sousa, e do PHS, o Rodrigo. Fechamos apoio ao deputado Wagner Guimarães, do PMDB ele será o nosso candidato a prefeito.
Porque Wagner Guimarães?
Vanuza – O que as pessoas mais esperam hoje de um governante é que ele seja honesto e trabalhador, e o Wagner tem se mostrado assim. Ele é o candidato ideal.
E na cidade de Caldas Novas?
Vanuza – Apoiamos durante a campanha o Ney Vitorino, candidato do PSC. Caldas vive um momento de muita esperança com este mandato tampão.
Quais as previsões para 2008?
Vanuza – Acredito que este ano será muito importante para a oposição e para o PSC. A Oposição vem atuando de forma propositiva e o Partido Social Cristão está se estruturando com qualidade. Para traçar as nossas metas nos propusemos a debatê-las com a sociedade, para saber o que ela espera de nós. Estamos lançando candidatos próprios e alguns dos nossos partidários já têm o seu trabalho reconhecido como o Euler Morais, Presidente Regional do PSC, que atualmente exerce o cargo de Secretário de Turismo de Goiânia.
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