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Sérgio Caiado

“Vanderlan vai marcar uma nova época”


Publicado em 26 Julho 2010

Euclides Oliveira

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<STRONG>Lourenço Pereira Filho, prefeito de Uruaçu, no discurso de apoio a Sérgio Caiado em Niquelândia</STRONG><BR>
Lourenço Pereira Filho, prefeito de Uruaçu, no discurso de apoio a Sérgio Caiado em Niquelândia

Homem forte do governador Alcides Rodrigues (PP), o candidato a deputado federal Sérgio Caiado (PP) esteve em Niquelândia no início da noite da quarta-feira (21), acompanhado do prefeito de Uruaçu, Lourenço Pereira Filho (PP). Caiado preside a legenda no Estado e chegou na cidade com Lourencinho, ambos procedentes de Goiânia. Eles foram recepcionados no aeroporto de Niquelândia pelo advogado José Aurélio Silva Rocha, presidente do PP local; por Amarildo Mauri, que comanda o PSC em Niquelândia; e por Elias José Osmar, presidente do PMDB na cidade; entre outras lideranças políticas do atual bloco de oposição do município. No município, mediante articulação de José Aurélio, Sérgio Caiado fará dobradinha com o ex-prefeito Luiz Teixeira (1996-2004) candidato a deputado estadual pelo PSC. Neste pleito, PP e PSC estão coligados na eleição proporcional, dentro do rol dos partidos que integram a Nova Frente, cujo candidato ao governo é o ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PR). No amplo quintal da residência de Luiz Teixeira, no Setor Belo Horizonte, pelo menos 500 pessoas testemunharam a primeira aparição pública do ex-prefeito como candidato neste ano, que recebeu o apoio dos vereadores Carlos Antonio Ribeiro da Silva, o Carlos da Ambulância (PSC); Raphael Antonio de Lima e Souza (PTB); Itamar Teixeira Fernandes (PV); e Wilson da Silva Rocha Vidal, o Rochinha (PR).

Di­á­rio do Nor­te – Co­mo se deu a de­ci­são do se­nhor em for­mar do­bra­di­nha, em Ni­que­lân­dia, com o ex-pre­fei­to e can­di­da­to a de­pu­ta­do es­ta­du­al Lu­iz Tei­xei­ra?
Sér­gio Cai­a­do – É sem­pre um pra­zer es­tar em Ni­que­lân­dia, que é a ter­ra na­tal da mi­nha mãe, on­de eu te­nho fa­mi­lia­res e an­ces­tra­is se­pul­ta­dos no ce­mi­té­rio lo­cal. Ni­que­lân­dia, ho­je, des­pon­ta co­mo um dos pri­mei­ros e gran­des mu­ni­cí­pios do Nor­te do Es­ta­do, atra­vés da pu­jan­ça, da for­ça de seus ha­bi­tan­tes, da sua po­pu­la­ção. Es­tou aqui, ho­je, com o Lu­iz Tei­xei­ra, es­se gran­de ho­mem, re­co­nhe­ci­do por to­dos co­mo um lí­der, um ben­fei­tor des­sa co­mu­ni­da­de. O Lu­iz, ho­je, des­pon­ta co­mo can­di­da­to a de­pu­ta­do es­ta­du­al, com uma elei­ção que sor­ri pa­ra ele. Acho que che­gou o mo­men­to de Lu­iz Tei­xei­ra con­se­guir uma ca­dei­ra na As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va, pa­ra re­pre­sen­tar bem Ni­que­lân­dia, co­mo ele tem re­pre­sen­ta­do, mes­mo fo­ra da mi­li­tân­cia po­lí­ti­co-par­ti­dá­ria, ul­ti­ma­men­te. Mas o lu­gar de­le (na As­sem­bleia) es­tá re­ser­va­do. E, ao la­do do Lu­iz, jun­to com ele, es­ta­re­mos to­dos jun­tos. Atra­vés do Lu­iz, nes­sa do­bra­di­nha, po­de­rei me co­mu­ni­car me­lhor com a so­ci­e­da­de de Ni­que­lân­dia e re­gi­ão; des­fru­tar da ami­za­de dos ami­gos do Lu­iz; e, ao mes­mo tem­po, em­pres­tar mi­nha so­li­da­ri­e­da­de ao mu­ni­cí­pio que apren­di a amar des­de cri­an­ça.


Eu, como prefeito, vi que  nem tudo que a gente quer, é possível. Precisamos de parcerias, de parceiros como o Sérgio Caiado; como o governador Alcides Rodrigues; como o presidente Lula; e com a população, principalmente

DN – No pla­no es­ta­du­al, exis­te a pos­si­bi­li­da­de de que o can­di­da­to Van­der­lan Car­do­so, que re­ce­be am­plo e ir­res­tri­to apoio do se­nhor e do go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues, con­si­ga que­brar es­sa ten­dên­cia de po­la­ri­za­ção en­tre as can­di­da­tu­ras de Iris Re­zen­de e de Mar­co­ni Pe­ril­lo?
Sér­gio – Acho que is­so é uma con­se­quên­cia na­tu­ral dos tem­pos mo­der­nos, do sé­cu­lo 21, des­se "Go­i­ás No­vo", tão bem fes­te­ja­do pe­la im­pren­sa na­ci­o­nal, que gal­ga ho­je os pri­mei­ros lu­ga­res em ní­vel de de­sen­vol­vi­men­to, ge­ra­ção de em­pre­gos, in­dus­tri­a­li­za­ção, en­fim. Go­i­ás é, ho­je, um Es­ta­do que tem um go­ver­na­dor res­pon­sá­vel e nós te­mos de dar se­quên­cia a is­so. E o Van­der­lan re­pre­sen­ta o que há de no­vo na po­lí­ti­ca de Go­i­ás, em ter­mos de ad­mi­nis­tra­ção. Te­nho a cer­te­za de que o Van­der­lan, as­su­min­do o go­ver­no, da­rá con­ti­nui­da­de ao tra­ba­lho já ini­ci­a­do pe­la atu­al ges­tão. Mas, so­bre­tu­do, Van­der­lan vai mar­car uma no­va épo­ca, sa­ir da mes­mi­ce da­que­les que já go­ver­na­ram o Es­ta­do por mui­tos anos.

DN – Ago­ra, den­tro dos qua­dros dos par­ti­dos que in­te­gram a No­va Fren­te, exis­ti­am no­mes mais co­nhe­ci­dos do elei­to­ra­do go­i­a­no, re­no­ma­dos até mes­mo den­tro do pró­prio go­ver­no de Al­ci­des Ro­dri­gues. Afi­nal, por­que a es­co­lha re­caiu so­bre Van­der­lan?
Sér­gio – A can­di­da­tu­ra do Van­der­lan foi uma con­se­quên­cia na­tu­ral do en­ca­mi­nha­men­to po­lí­ti­co. Não hou­ve pres­são; não hou­ve can­di­da­tu­ra de ci­ma pa­ra bai­xo; não hou­ve con­cha­vos; e nem hou­ve bus­ca de cú­pu­las ou de gru­pos pa­ra che­ga­rem ao po­der. A can­di­da­tu­ra do Van­der­lan flu­iu com na­tu­ra­li­da­de e co­me­çou ain­da na ad­mi­nis­tra­ção de­le em Se­na­dor Ca­ne­do, on­de ele sem­pre foi con­si­de­ra­do um ex­ce­len­te pre­fei­to. E ele foi lem­bra­do por sua pos­tu­ra éti­ca, pe­lo tra­ba­lho que re­a­li­zou. Foi um es­pa­ço con­quis­ta­do por seu tra­ba­lho, daí o apoio de mui­tos pre­fei­tos, co­le­gas de­le, em vá­rios mu­ni­cí­pios. De­pois, deu-se um eco no Es­ta­do; e es­se eco con­sub­stan­ciou-se no lan­ça­men­to da can­di­da­tu­ra de­le. O Van­der­lan tem mo­ti­va­do a so­ci­e­da­de, tran­qui­li­zou gran­de nú­me­ro de par­ti­dos po­lí­ti­cos, in­clu­si­ve no meu par­ti­do, o PP, on­de ele te­ve um su­frá­gio ex­tra­or­di­ná­rio nu­ma con­ven­ção mui­to con­cor­ri­da (com os pe­pis­tas que de­se­ja­vam apo­i­ar Mar­co­ni Pe­ril­lo), acom­pa­nha­da pe­la im­pren­sa. Ele (Van­der­lan) ga­nhou de ca­po­te lá den­tro. Is­so é o pre­nún­cio da vi­tó­ria da can­di­da­tu­ra de­le.

DN – As pes­qui­sas apon­tam um li­gei­ro cres­ci­men­to das in­ten­ções de vo­to pa­ra Van­der­lan Car­do­so. Es­sa ten­dên­cia de ele­va­ção do per­cen­tu­al de­ve me­lho­rar com o iní­cio da pro­pa­gan­da no rá­dio e na te­le­vi­são?
Sér­gio – Na­tu­ral­men­te. Ve­jo a can­di­da­tu­ra do Van­der­lan nu­ma cres­cen­te, à me­di­da que ele vai sen­do co­nhe­ci­do pe­lo elei­to­ra­do. Mas gran­de par­te da po­pu­la­ção ain­da não sa­be quem é o Van­der­lan. Con­fes­so a vo­cê que eu mes­mo não ti­nha es­sa in­ti­mi­da­de que te­nho ho­je com ele. Sa­bia que ele era um bom pre­fei­to, mas o co­nhe­cia pra­ti­ca­men­te de lon­ge. Mas, nes­se pro­ces­so em que ele foi se fir­man­do co­mo can­di­da­to, pu­de co­nhe­cer sua per­so­na­li­da­de e pas­sei a ad­mi­rá-lo ca­da vez mais. É, re­al­men­te, um ho­mem ca­ris­má­ti­co, um ho­mem que pen­sa pa­ra fa­lar, hu­mil­de e sim­ples, que nos dá a co­no­ta­ção de bom com­pa­nhei­ro e bom ad­mi­nis­tra­dor, que é o que nós pre­ci­sa­mos pa­ra Go­i­ás.


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