Publicado em 25 Abril 2016
João Carvalho
O tucano Pedro Fernandes está confirmado como pré-candidato a prefeito de Porangatu. Seu nome foi anunciado logo após o deputado Júlio da Retífica informar que não seria candidato a prefeito na cidade este ano. O que para muitos foi uma surpresa, para Pedro foi motivo de reconhecimento à sua história no partido e ao conhecimento que tem da cidade que ele pretende administrar a partir de janeiro de 2017, caso vença as eleições de outubro. Ao Diário do Norte, Pedro Fernandes falou um pouco do seu plano de Governo e já anunciou a receita para sair da crise: economizar, evitar desperdícios e buscar as parcerias, três itens fundamentais, segundo ele, para melhorar os indicadores de qualquer gestão. Casado, evangélico e morador de Porangatu há 45 anos, Pedro disse não temer os desafios que virão e destaca que já conta com pelo menos 12 legendas na sua aliança partidária.
Diário do Norte – O senhor se sentiu surpreendido em ver seu nome indicado como pré-candidato do PSDB às eleições?
Pedro Fernandes – Surpreendido, não. Me senti honrado com a escolha. Foi o reconhecimento do meu trabalho pelo meu partido e pelo grupo político.
DN – O que a população de Porangatu pode esperar do senhor durante a campanha eleitoral, será de alto nível ou vai questionar os seus adversários?
Pedro - Nossa campanha será focada em apresentar projetos, propostas e compromissos.
DN – Qual será o carro-chefe da sua campanha em termos de propostas?
Pedro - Nossa proposta visa investir no desenvolvimento da cidade em todos os sentidos. Estamos desenvolvendo projetos para todas as áreas, educação, saúde, habitação e infraestrutura.
DN – O excesso de candidatos em Porangatu indica um certo favorecimento a quem está no poder, no caso o prefeito Eronildo Valadares. O que é possível para evitar esse favorecimento?
Pedro - Desconheço o fundamento dessa afirmação considerando o alto índice de rejeição que tem hoje a atual administração.
DN – A crise que se instalou no Brasil atinge a todos. E Porangatu não é diferente. O que é possível fazer num cenário de poucos recursos e muitos compromissos?
Pedro - Buscarei otimizar os recursos da Prefeitura de Porangatu. E também pretendo fazer uma administração que atue com muita eficiência e evite o desperdício e os gastos desnecessários. Também temos que buscar recursos dos governos Federal e do Estado. Essas parcerias são fundamentais para recebermos obras e investimentos.
DN – O senhor possui ou vai propor algum projeto específico para as crianças do município?
Pedro - Sim. Vamos apresentar projeto para as crianças que prevê educação em tempo integral. Também temos projeto para atenção à saúde da criança e do adolescente.
DN – A prefeitura pode ajudar o Governo do Estado com a segurança pública?
Pedro - Sim. Através de parcerias pode, sim, ajudar a segurança pública do município. É preciso ter vontade política para fazer isso.
DN – Essa será a primeira eleição em que o senhor disputa na condição de candidato. Qual o sentimento?
Pedro - Na verdade tenho aquele sentimento de satisfação em poder contribuir com o desenvolvimento da nossa cidade.
DN – Os apoios do governador Marconi Perillo, do vice José Eliton e do deputado Júlio da Retífica tem qual peso para a campanha do senhor?
Pedro - Tem um peso significativo cada um desses apoios. Uma gestão é feita de parcerias. E estando juntos, podemos levar o desenvolvimento de Porangatu a um patamar mais elevado.
DN – É possível abrir o leque de parcerias entre prefeitura e Governo do Estado?
Pedro - Claro. Esse é meu objetivo, ampliar as parcerias.
DN – De que maneira o senhor conduz, nesse momento, o processo de alianças políticas em Porangatu?
Pedro - Com diálogo e ética. Todas essas forças políticas que podem caminhar conosco estão sendo convidadas a somar esforços em prol do futuro e do desenvolvimento da nossa cidade.
DN – O senhor espera ter quantos partidos na sua coligação?
Pedro - No momento temos 12 partidos. Mas todos aqueles que quiserem se junta a nós visando o bem de Porangatu, serão bem vindos.
DN – O senhor apoia o afastamento da presidente Dilma Rousseff do PT?
Pedro - Eu confio na Justiça e tenho fé que o melhor será feito por nosso País.
DN – E o afastamento de Michel Temer deve entrar na pauta?
Pedro - O meu pensamento é o mesmo. Temos que ter fé e acreditar nas instituições, que mostram força nesse momento de instabilidade política que vive o País. Vamos acreditar na Justiça para decidir o que for melhor para o Brasil.
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