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“Porangatu hoje vive um eldorado”

Prefeito gostaria de ter Gláucia Melo na sua chapa como vice, mas aposta na repetição da dupla de 2004, com Jérson Nascimento


Publicado em 08 Junho 2008

João Carvalho-Goiânia

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rui sabóia
José Osvaldo defende a candidatura de Jérson Nascimento como vice na chapa
José Osvaldo defende a candidatura de Jérson Nascimento como vice na chapa
O prefeito de Porangatu, José Osvaldo, está confirmado como pré-candidato do PSDB à sucessão municipal. Com a retirada da candidatura de Gláucia Melo (PTB), o tucano agora caminha para colocar todos os partidos da chamada base aliada do governo num único palanque. Será uma das poucas cidades do Estado em que a base estará unida, podendo ter as duas lideranças maiores do governo (Alcides Rodrigues e Marconi Perillo) juntas na campanha em Porangatu. José Osvaldo elogia Gláucia Melo e vê desprendimento no gesto dela. Apesar de serem remotas as chances, o prefeito gostaria de ter Gláucia como candidata a vice na sua chapa. Não sendo a esposa de Júlio da Retífica, o tucano vai propor aos aliados a repetição da chapa vitoriosa de 2004, com Jérson Nascimento na condição de vice. “Minha candidatura é natural. E foi conquistada. Em relação a Jérson acontece o mesmo”, defende José Osvaldo, ao falar com a reportagem do Diário do Norte na sede da Saneago, em Goiânia, na quarta-feira (4)

Diário do Norte – Com a decisão de Gláucia Melo em retirar a sua candidatura, agora a base aliada em Porangatu fecha acordo para as eleições. Como se deu esse acordo?
José Osvaldo – Foi um processo natural. Esse grupo que administra Porangatu há alguns anos tem sido muito coerente na sua unidade. É um grupo que vem somando força e lideranças. Vencemos as eleições com o Júlio (da Retífica) duas vezes. Vencemos com o senador Marconi Perillo duas vezes. Com o Jovair Arantes diversas vezes. Com o governador Alcides Rodrigues também. Somamos muito na eleição do governador Alcides. E na minha eleição não foi diferente. Todos se empenharam na minha eleição em 2004. E agora, num processo extremamente democrático, reunimos as lideranças que sempre estiveram à frente desse grupo e nós decidimos que continuaríamos com a minha candidatura, que é natural. Então, a minha candidatura está mantida. Dessa forma, o grupo continua unido e com muita força para disputar as eleições. Acredito que pelo que estamos construindo, avançando e conquistando politicamente, não resta dúvida de que é no momento a melhor condição que temos para manter essa unidade. O meu direito de disputar a reeleição foi construído, adquirido e conquistado. Não por mim, José Osvaldo, mas pelo grupo sobre o qual todos somamos. E o resultado foi termos somado nosso nome como pré-candidato. Fico feliz e agradecido pela escolha. Agradeço especialmente a Gláucia por ter retirado a sua pré-candidatura. Ela é uma grande liderança como primeira-dama em dois mandatos. Como esposa do Júlio da Retífica demonstrou ser uma mulher empreendedora e de uma visão política muito avançada. Ela tem a humildade o carinho de abrir mão da sua pré-candidatura para estar nos apoiando.

DN – Ela abre mão e o senhor pretende convidá-la para uma possível candidatura a vice-prefeita?
José Osvaldo – Nós definimos há poucos dias a questão da nossa pré-candidatura a prefeito. Agora vamos iniciar as discussões para a candidatura a vice. Como foi natural a escolha do nosso nome na disputa a prefeito, será natural também a pré-candidatura do atual vice-prefeito Jérson Nascimento. É o nome natural. Foi a chapa que venceu as últimas eleições e venceu para agora dar continuidade a um mandato de oito anos. Então, no momento, estamos abrindo essa discussão, mas como o meu nome foi escolhido, o Jérson também é o candidato natural a vice. Temos a possibilidade de conversar com os partidos, com a Gláucia e com as demais lideranças no sentido de garantir a unidade para definirmos a questão do vice, embora eu repita que é natural a candidatura do Jérson. Tudo isso será discutido dentro do grupo. Assim poderemos assegurar a unidade.

DN – Esse acordo facilita a ida das lideranças maiores da chamada base aliada do governo em Porangatu. O senhor espera a presença do senador Marconi Perillo e do governador Alcides Rodrigues no seu palanque para a campanha?
José Osvaldo – Com certeza. Porangatu é uma cidade que sempre deu muita satisfação ao senador Marconi, ao governador Alcides e ao deputado Jovair Arantes por ser uma cidade de unidade política. E nós continuaremos trabalhando pensando nessa unidade, como sempre foi. E não vejo porque ser diferente. Não tem nada que impeça esse quadro. Em Porangatu o grupo é o mesmo. E eu quero ter o prazer de receber todo esse grupo que sempre fez campanha de forma unida na nossa cidade.

DN – O resultado das pesquisas de intenção de voto nesse momento é um fator preocupante?
José Osvaldo - Nós faremos e vamos trabalhar com pesquisas durante a campanha. Mas eu tenho, no dia a dia e no contato permanente com a população, percebido uma vantagem grande para a nossa candidatura. Mas faremos isso no período certo para comprovar o que já temos percebido.

DN – Porangatu caminha para repetir a polarização entre duas candidaturas majoritárias, a exemplo do que ocorreu em 2004?
José Osvaldo – Acho que sim. Acredito que teremos dois nomes e no máximo três candidatos. É uma liberdade que todos os partidos têm de lançar os seus candidatos. E nós temos que respeitar essa liberdade, embora eu não veja a necessidade de termos três ou quatro candidatos porque Porangatu é uma cidade bastante politizada. Agora eu vejo que, queira ou não, a cidade tem as suas questões classistas e de ideologia e isso traz algumas divisões e a vontade de outras candidaturas. Mas o que a população tem me falado é o grande desenvolvimento que a cidade vive em razão das conquistas desse nosso grupo, além da certeza da continuidade de uma gestão séria, honesta, planejada e que promove avanços. Hoje a cidade enfrenta dificuldades em oferecer material de construção e mão-de-obra nessa área pela quantidade de obras que temos. A cidade vive um eldorado. E isso está visível nos olhos das pessoas. E isso se deve em grande parte à nossa administração. Graças a esse trabalho sério, de um prefeito que teve coragem de ir no exterior (Inglaterra) buscar uma usina de biodiesel, que hoje já emprega em torno de 300 pessoas.

DN – O mote da campanha será este: mostrar os avanços, a necessidade da manter esse grupo no poder considerando os investimentos que a cidade recebe nesse momento?
José Osvaldo – Com certeza. Nós vamos mostrar tudo o que foi feito para mostrar que é possível fazer mais. Eu assumi a prefeitura com a experiência de vice-prefeito e muita gente não acreditava em razão do meu perfil simples, humilde e às vezes ponderado. Esse é o perfil do mineiro, que não é muito falante e muito menos arrogante. O mineiro é ponderado, mas de ação e de resultados. Então, com esse perfil nós conseguimos avançar bastante em Porangatu. Realizamos um volume enorme de obras e também de eventos em várias áreas. Então, a nossa plataforma política vai enfocar que apesar da nossa pequena experiência no início do governo, agora com mais experiência vamos realizar muito mais no nosso próximo mandato. Essa será certamente nossa plataforma de campanha. E tenho certeza que a população entenderá claramente essa discussão.

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