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RUBENS OTONI

Petista deve buscar reeleição à Câmara


Publicado em 30 Maio 2010

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Rubens Otoni em Niquelândia com Eduardo Salgado: eleição<BR>
Rubens Otoni em Niquelândia com Eduardo Salgado: eleição

O  deputado federal Rubens Otoni (PT) esteve no sábado (15) à noite na zona rural de Niquelândia, participando da festa da Associação dos Moradores da Região da Água Parada e Baunilha, no Povoado Baunilha. Ladeado pelo pré-candidato do PT niquelandense à Assembleia Legislativa, Eduardo Salgado, o parlamentar disse ao Diário do Norte que acredita que a Nova Frente, comandada pelo governador Alcides Rodrigues (PP), ofereça apoio à candidatura do ex-prefeito Iris Rezende (PMDB) às eleições deste ano ainda no primeiro turno. Isso, evidentemente, se o nome do ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PR), não avançar nas pesquisas até o próximo dia 15 de junho.

Di­á­rio do Nor­te – Com a de­fi­ni­ção das três pré-can­di­da­tu­ras ao Go­ver­no, que ce­ná­rio o se­nhor vis­lum­bra à dis­pu­ta?
Ru­bens Oto­ni – Nós ain­da te­mos um pe­rí­o­do de ma­tu­ra­ção das can­di­da­tu­ras pa­ra po­der ter o ce­ná­rio de­fi­ni­ti­vo. Ape­sar das can­di­da­tu­ras já co­lo­ca­das, mi­nha ava­li­a­ção é que, até o dia 15 de ju­nho, 20 de ju­nho, nós ain­da po­de­re­mos ter no­vi­da­des. E por que eu di­go is­so? Por­que as can­di­da­tu­ras ain­da es­tão bus­can­do es­pa­ço. De­pois des­sa da­ta (15 de ju­nho) é que ca­da gru­po irá ava­li­ar se con­se­guiu con­so­li­dar ou não o seu es­pa­ço.

DN – O se­nhor crê, efe­ti­va­men­te, que a can­di­da­tu­ra de Van­der­lan Car­do­so não tenha prosseguimento?
Oto­ni – A can­di­da­tu­ra da No­va Fren­te, ava­li­za­da pe­lo go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues, é uma can­di­da­tu­ra le­gí­ti­ma e que tem to­das as con­di­ções pa­ra se ha­bi­li­tar no jo­go elei­to­ral. Mas is­so ain­da não acon­te­ceu, pre­ci­sa­rá acon­te­cer ain­da. Por is­so é que ain­da de­pen­de des­sa ava­li­a­ção. Se até o dia 15, 20 de ju­nho es­sa can­di­da­tu­ra pros­pe­rar e ocu­par es­pa­ços sig­ni­fi­ca­ti­vos, ela irá até com gran­des chan­ces à dis­pu­ta.

DN – Que ava­li­a­ção o se­nhor faz do go­ver­no Al­ci­des?
Oto­ni – O go­ver­na­dor Al­ci­des Ro­dri­gues pas­sou por mo­men­tos di­fí­ceis. Pe­gou um Es­ta­do que­bra­do, sem ne­nhu­ma con­di­ção pa­ra exe­cu­tar seu pro­je­to de tra­ba­lho; e de­mons­trou gran­de ca­pa­ci­da­de de re­cu­pe­ra­ção. Re­cu­pe­rou as fi­nan­ças, re­cu­pe­rou a ca­pa­ci­da­de de in­ves­ti­men­tos do Es­ta­do; e, nes­te ano, ve­mos as obras acon­te­cen­do, che­gan­do às re­gi­ões e aos mu­ni­cí­pios.

DN – Iris so­freu al­gum ti­po de pres­são do PMDB e do PT pa­ra lan­çar-se à dis­pu­ta?
Oto­ni – Ele (Iris) re­pre­sen­ta não só o PMDB, mas a ba­se do pre­si­den­te Lu­la em Go­i­ás, on­de o PT fez ali­an­ça com o PMDB e es­tá tra­ba­lhan­do pa­ra tra­zer no­vos ali­a­dos, pa­ra for­ta­le­cer as­sim es­sa can­di­da­tu­ra.

DN – Mui­to se fa­la que a no­va dis­pu­ta en­tre Iris e Mar­co­ni Pe­ril­lo é a re­van­che das elei­ções de 1998. Se­rá as­sim?
Oto­ni – Não, não. Ho­je a dis­pu­ta é ou­tra. A gran­de dis­pu­ta des­sa elei­ção é fei­ta por aque­les que de­fen­dem o pro­je­to do pre­si­den­te Lu­la con­tra aque­les que são opo­si­ção a es­se pro­je­to. De um la­do, es­tão aque­les que de­fen­dem a con­ti­nui­da­de do go­ver­no fe­de­ral, ele­gen­do uma pes­soa (a ex-mi­nis­tra da Ca­sa Ci­vil, Dil­ma Rous­seff) pa­ra dar se­quên­cia ao que o pre­si­den­te Lu­la fez; e que tam­bém que­rem, em Go­i­ás, um go­ver­no ao la­do do pre­si­den­te Lu­la, pa­ra fa­zer pe­lo nos­so Es­ta­do o que o pre­si­den­te Lu­la es­tá fa­zen­do pe­lo Bra­sil. E, do ou­tro la­do, es­tá a opo­si­ção, pra­ti­ca­men­te res­tri­ta ao PSDB.

DN – No que diz res­pei­to ao fu­tu­ro po­lí­ti­co do se­nhor, já fi­cou de­ci­di­do se a can­di­da­tu­ra se­rá ao Se­na­do, ao car­go de vi­ce-go­ver­na­dor na cha­pa do PMDB ou mes­mo a re­e­lei­ção pa­ra de­pu­ta­do fe­de­ral?
Oto­ni – O meu no­me tem si­do lem­bra­do com a pos­si­bi­li­da­de de ser can­di­da­to a vi­ce e tam­bém pa­ra o Se­na­do. Mas as li­de­ran­ças do PT es­tão fa­zen­do-me ver a im­por­tân­cia de es­tar na cha­pa pro­por­ci­o­nal, co­mo pu­xa­dor de vo­tos do nos­so par­ti­do, pa­ra ga­ran­tir mai­or re­pre­sen­ta­ti­vi­da­de na Câ­ma­ra Fe­de­ral. En­tão, a ten­dên­cia é que eu se­ja can­di­da­to a de­pu­ta­do fe­de­ral. To­da elei­ção é uma dis­pu­ta. En­tão, de qual­quer ma­nei­ra, se­rá pre­ci­so tra­ba­lhar mui­to. E te­nho an­da­do o Es­ta­do de Go­i­ás to­do, pa­ra ga­ran­tir uma boa vo­ta­ção. Ali­ás, me pre­pa­rei pa­ra ser can­di­da­to a go­ver­na­dor. Só não fui can­di­da­to ao go­ver­no em no­me do pro­je­to na­ci­o­nal (da ali­an­ça PT-PMDB) pa­ra a elei­ção da Dil­ma.

DN – Fa­lan­do na ex-mi­nis­tra, além de ser a can­di­da­ta do pre­si­den­te Lu­la, que ou­tras qua­li­da­des fa­zem de Dil­ma Rous­seff a pes­soa mais in­di­ca­da pa­ra go­ver­nar o Pa­ís?
Oto­ni – A ex-mi­nis­tra Dil­ma de­mons­trou, em to­do o go­ver­no Lu­la, gran­de ca­pa­ci­da­de, gran­de com­pe­tên­cia e gran­de com­pro­me­ti­men­to com o Pa­ís. Não temos dúvidas da sua capacidade admi­nis­trativa e política.
Eu­cli­des Oli­vei­ra

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