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Lincoln Tejota

Candidato ajustado à voz da juventude


Publicado em 02 Agosto 2010

Jo­ão Car­va­lho - Go­i­â­nia

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Rui Sa­bóia
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Ele tem a política no DNA, herdados dos pais, Sebastião e Betinha Tejota, que já ocuparam cadeiras na Assembleia Legislativa e agora transferiram para o filho o espólio eleitoral e político. Lincoln Tejota tem apenas 26 anos de idade e busca, pelo PT do B, seu espaço na política. A pouca idade, no entanto, não inibe o formando em Direito, que aprendeu desde cedo a conviver com o mundo da política. Questionado sobre qual motivo o leva a disputar uma eleição, ele é taxativo na resposta, a necessidade de ajudar as pessoas e de poder participar desse debate que está em curso no Estado sobre crescimento econômico e desenvolvimento social. Casado, pai de dois filhos, Lincoln também destaca que o eleitorado sente necessidade de renovação no debate político, com candidatos que apresentem novas ideias e formatem políticas públicas capazes de atender, especialmente, aos jovens, que hoje chegam ao mercado de trabalho e não têm espaço para trabalhar e produzir. Ele ainda comenta sobre sucessão estadual e presidencial.

Di­á­rio do Nor­te – O que mo­ti­vou o se­nhor a dis­pu­tar uma elei­ção de de­pu­ta­do es­ta­du­al?
Lin­coln Te­jo­ta – Vá­rios fa­to­res. Mas al­guns em es­pe­ci­al. Na ver­da­de, sem­pre mi­li­tei na po­lí­ti­ca, com meu pai e mi­nha mãe. Des­de cri­an­ça que os acom­pa­nho no dia a dia de cam­pa­nha e no exer­cí­cio dos seus man­da­tos. Nes­se tem­po to­do ad­qui­ri ex­pe­ri­ên­cia e ho­je en­ten­do a di­nâ­mi­ca de uma cam­pa­nha e co­mo atu­ar pa­ra res­ga­tar os com­pro­mis­sos as­su­mi­dos com o elei­to­ra­do. Mas o mais im­por­tan­te é sa­ber ou­vir as pes­so­as, re­co­nhe­cer os seus an­sei­os e atu­ar no sen­ti­do de bus­car so­lu­ções pa­ra os pro­ble­mas, que ain­da são mui­tos. Ape­sar de to­dos os avan­ços no Es­ta­do, ain­da te­mos mui­tas ca­rên­cias e acho que o pa­pel de um par­la­men­tar é es­se, de­ba­ter com a so­ci­e­da­de e apre­sen­tar so­lu­ções. Ve­jo que pos­so con­tri­bu­ir de uma for­ma mui­to im­por­tan­te pa­ra aju­dar na cons­tru­ção de um Es­ta­do mais jus­to so­ci­al­men­te.

DN – O se­nhor es­ta­va pre­pa­ra­do pa­ra dis­pu­tar uma elei­ção co­mo es­ta, que se­rá uma das mais acir­ra­das da his­tó­ria do Es­ta­do?
Lin­coln – Não te­nho me­do ou re­ceio das di­fi­cul­da­des que en­fren­ta­rei. Es­tou pre­pa­ra­do e vou tra­ba­lhar mui­to pa­ra con­quis­tar es­se man­da­to. Ali­ás, já es­tou tra­ba­lhan­do de uma for­ma in­ten­sa. Nos­sa re­gi­ão pre­ci­sa de re­pre­sen­ta­ti­vi­da­de. O Nor­te de Go­i­ás, o Va­le do São do Pa­trí­cio, o Va­le do Ara­gu­aia e o Nor­des­te do Es­ta­do ain­da são ca­ren­tes de in­ves­ti­men­tos. E nós sa­be­mos que as obras são exe­cu­ta­das com mais ra­pi­dez quan­do te­mos re­pre­sen­ta­ti­vi­da­de em to­das as es­fe­ras do po­der. Mas res­sal­to que mi­nha atu­a­ção po­lí­ti­ca não es­tá res­tri­ta a es­tas re­gi­ões, vou atu­ar tam­bém em ou­tras re­gi­ões, sem­pre com o mes­mo pro­pó­si­to de en­ri­que­cer o de­ba­te e de le­var pro­pos­tas que pos­sam ser res­ga­ta­das.

DN – O se­nhor ini­cia sua vi­da po­lí­ti­ca dis­pu­tan­do uma ca­dei­ra de de­pu­ta­do. Não se­ria me­lhor co­me­çar na elei­ção de ve­re­a­dor?
Lin­coln – Não exis­te elei­ção fá­cil. Se­ja de de­pu­ta­do, se­ja de ve­re­a­dor. Ca­da cam­pa­nha tem su­as par­ti­cu­la­ri­da­des e, es­pe­ci­al­men­te, di­fi­cul­da­des. A di­fe­ren­ça é que nu­ma elei­ção de de­pu­ta­do vo­cê tem que vi­a­jar as ci­da­des on­de con­ta com apoio das li­de­ran­ças. De qual­quer ma­nei­ra meu ob­je­ti­vo é tra­ba­lhar mui­to, noi­te e dia pa­ra con­quis­tar com mui­to es­for­ço es­se nos­so ob­je­ti­vo.
DN – Al­gu­ma pro­pos­ta es­pe­cí­fi­ca pa­ra a Re­gi­ão on­de o se­nhor te­rá apoio de pre­fei­tos, vereadores e de li­de­ran­ças po­lí­ti­cas?
Lin­coln – Te­nho sim. Co­mo dis­se an­te­rior­men­te, as re­gi­ões on­de fa­rei um tra­ba­lho mais acen­tu­a­do se­rão pri­o­ri­da­de (veja quadro ao lado). E que­ro re­pre­sen­tar es­sas re­gi­ões com mui­ta hu­mil­da­de e com a cer­te­za de tra­ba­lhar mui­to in­ten­sa­men­te. Não é fá­cil ser pre­fei­to. En­ga­na-se quem pen­sa que um pre­fei­to tem vi­da fá­cil. Ad­mi­nis­trar uma pre­fei­tu­ra, por me­nor que ela se­ja é uma ta­re­fa di­fí­cil. Nes­se sen­ti­do, que­ro ser par­cei­ro de to­dos os pre­fei­tos da nos­sa re­gi­ão, aju­dar na li­be­ra­ção de emen­das e na con­quis­ta de obras e be­ne­fí­ci­os.

DN – Co­mo o se­nhor vê a dis­pu­ta pe­lo go­ver­no do Es­ta­do?
Lin­coln – Te­mos um fa­to no­vo nes­sas elei­ções, quan­do com­pa­ra­mos com 1998, 2002 e 2006, que é a se­pa­ra­ção en­tre o PP e o PSDB. Até pou­co tem­po atrás apos­tei que is­so não acon­te­ce­ria. Mas não deu cer­to. Es­se ti­po de si­tu­a­ção faz par­te da po­lí­ti­ca. As li­de­ran­ças des­ses dois par­ti­dos sa­bem o que es­tão fa­zen­do. Não ca­be a mim ava­li­ar quem es­tá cer­to ou er­ra­do en­tre du­as cor­ren­tes que an­tes eram ali­a­das. Até por­que fa­ço uma cam­pa­nha sim­ples e fo­ca­da em con­quis­tar meus ob­je­ti­vos. Es­se de­ba­te de­ve ser fei­to pe­la so­ci­e­da­de, que é quem vai de­ci­dir qual o me­lhor pro­je­to pa­ra Go­i­ás. Meu par­ti­do (o PT do B) es­tá na co­li­ga­ção do se­na­dor Mar­co­ni Pe­ril­lo.

DN – Se elei­to, que ti­po de con­tri­bui­ção a so­ci­e­da­de po­de es­pe­rar do se­nhor como deputado na As­sem­bleia Le­gis­la­ti­va?
Lin­coln – Quem se ha­bi­li­ta à ati­vi­da­de po­lí­ti­ca de­ve es­tar pre­pa­ra­do pa­ra tra­ba­lhar noi­te e dia. Não po­de ser di­fe­ren­te. E te­nho es­sa ex­pe­ri­ên­cia den­tro da mi­nha ca­sa. Meu pai exer­ceu mui­tos man­da­tos. Mi­nha mãe é de­pu­ta­da. Co­nhe­ço a re­a­li­da­de de um par­la­men­tar e sei que não é fá­cil. A so­ci­e­da­de po­de es­pe­rar mui­to tra­ba­lho de mi­nha par­te. Não es­tou na po­lí­ti­ca ape­nas pa­ra ocu­par es­pa­ço e te­nho me­tas que aten­dem as ne­ces­si­da­des dos jo­vens, co­mo ge­ra­ção de em­pre­gos e qua­li­fi­ca­ção pro­fis­si­o­nal. Tam­bém que­ro atu­ar na área so­ci­al com bas­tan­te in­ten­si­da­de. Ou­tra área que ve­jo co­mo es­sen­cial é bus­car ins­tru­men­tos que ga­ran­tam ao jo­vem o aces­so ao en­si­no su­pe­ri­or de qua­li­da­de. En­fim, são de­man­das que es­tão aí e so­bre as qua­is po­de­mos atu­ar.

DN – Qual ex­pec­ta­ti­va em re­la­ção à sucessão pre­si­den­ci­al?
Lin­coln – O Bra­sil vi­ve um mo­men­to es­pe­ci­al na sua his­tó­ria. Tan­to do pon­to de vis­ta so­ci­al co­mo do pon­to de vis­ta eco­nô­mi­co. Is­so não po­de­mos ne­gar. Acre­di­to que a cam­pa­nha, ago­ra a par­tir de agos­to, vai se in­ten­si­fi­car. O elei­tor bra­si­lei­ro apren­deu a vo­tar e vai es­co­lher aque­le que re­al­men­te apre­sen­tar o me­lhor pro­je­to e pro­pos­ta pa­ra go­ver­nar os des­ti­nos do Pa­ís.

Quem apóia Lincoln Tejota

Prefeitos
Americano do Brasil - Moretson da Silva Borges (PP)
Anicuns - Manoel Vicente Vieira (PRTB)
Bonfinópolis - José da Luz Paulino Oliveira (PSB)
Bonópolis - Valdeir Feitosa (PP)
Campinaçu - Welinton Fernandes Rodrigues (Nenzão - PR)
Itapaci - Francisco Olizete Agra (PMDB)
Itarumã - Vilmar Bento Severino (PSDB)
Lagoa Santa - Álvaro Conrado Francisco (PR)  
Pilar de Goiás - Joaquim Santana Ramos (Duquinha - PSDB)
 Santo Antônio de Goiás - Lourival Vaz da Costa (PR) 
São Miguel do Araguaia - Ademir Cardoso dos Santos (PP)
Santa Terezinha de Goiás - Marcos Cabral (DEM)

Lideranças políticas
Goiânia - Vereador Alfredo Bambu
 Crixás - Vice-prefeito, cinco vereadores mais o ex-prefeito Orlando Naziozeno
 Campos Verdes - Cinco vereadores
 Uirapuru - Três vereadores e dois ex-prefeitos
 Hidrolina - Uma ex-prefeita e um vereador
 Nova Iguaçu - Ex-prefeito e três vereadores
 Campinorte - Ex-prefeito Chicão e um vereador
 Amaralina - Ex-prefeito
 Santa Tereza de Goiás - Ex-vice-prefeito e um vereador
 Porangatu - Presidente da Câmara Genilto Carlos (PSB) e o vereador Tunico da Ambulância (PSB)
 Nova Glória - Vereador e dois ex-vereadores
 Mundo Novo de Goiás - Ex-prefeito
 Nova Crixás - Ex-vice-prefeito e ex-vereadores
 Israelândia - Ex-prefeito
 Paranaíguara - Vereador
 Carmo do Rio Verde - Dois vereadores
 Mutunópolis - Vice-prefeita

apoios em outras cidades
 Itauçu, Nova Veneza, Caturaí, Vianópolis, Aloândia, São Miguel do Passa Quatro, Iporá, Arenópolis, Piranhas, São Simão, Acreúna, Trombas, Águas Lindas de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Palmelo, Santa Cruz, Rianápolis, Niquelândia, Formoso, Itapuranga, Alexânia, Guarinos, Uruaçu, Goianira e Jaraguá

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