Publicado em 09 Janeiro 2025
Superintendência de Comunicação/Supercom – Prefeitura de Niquelândia
O prefeito de Niquelândia, Eduardo Moreira (Novo), esteve na manhã da terça-feira/7 no Cemitério Municipal São José, na Vila Mutirão, onde deflagrou o início de uma ação emergencial da Secretaria Municipal de Urbanismo para limpeza e corte de mato entre as sepulturas e nas vias internas do local.
Por cerca de uma hora, o chefe do Executivo vistoriou o cemitério na companhia de representantes da empresa que faz a coleta de lixo e varrição das vias públicas da cidade do Norte do Estado.
A previsão é que sejam necessários 90 dias para que a roçagem e corte de mato sejam feitos em toda a área urbana do município, devolvendo-lhe a condição de normalidade.
Na caminhada pelo cemitério - à medida em que se aumentava a distância do portão principal na Avenida da Saudade para as sepulturas, se tornava cada vez mais visível a situação de abandono de uma grande quantidade de túmulos - muitos deles violados e com restos mortais aparentes.
AMPLIAÇÃO – Como foi amplamente divulgado pela imprensa local ainda no mês de dezembro, o número de terrenos disponíveis atualmente disponíveis pela municipalidade para novos sepultamentos (nos casos em que a família enlutada não tenha adquirido previamente um espaço à última morada) é bastante escasso: apenas 17 lotes.
Dessa forma, a intenção da atual gestão da Prefeitura de Niquelândia é viabilizar a compra e/ou desapropriação de uma área particular de cerca de 3 mil metros quadrados, que faz divisa com o cemitério, garantindo assim que a cidade não entre em colapso pela falta de local adequado para os enterros.
“Caso isso seja viável, poderemos ter uma ‘folga’, vamos dizer assim, de três anos pelo menos para realizar novos sepultamentos, sem maiores problemas”, avaliou o prefeito.
Nas proximidades dessa área particular - onde não há muro de concreto fazendo divisa com o cemitério, mas apenas cercas de arame rompidas – está ocorrendo a invasão de animais de grande porte, como vacas e bois.
Vários deles, inclusive, já caíram em sepulturas que não suportaram o peso dos bovinos, causando dificuldades à remoção dos mesmos.
OSSÁRIO TAMBÉM PODE SER OPÇÃO – Ainda de acordo com o prefeito Eduardo Moreira, caso não seja possível a ampliação do espaço físico do cemitério local, a segunda opção para tal fim pode ser a viabilização de um ossário.
O ossário, em linhas gerais, é um local utilizado para armazenar ossos humanos como uma forma de reorganizar ou otimizar o espaço ocupado por sepulturas.
Após um período mínimo de sepultamento - geralmente entre 3 e 5 anos - os restos mortais de um falecido poderão ser exumados.
No caso dos locais que estejam em visível estado de abandono, segundo o prefeito, a municipalidade poderá fazer convocações pela imprensa e também através de editais específicos – com prazo de 60 a 90 dias - para que familiares das pessoas sepultadas reivindiquem a propriedade dos espaços.
“Ainda vamos avaliar juridicamente essa possibilidade de desocupar essas covas abandonadas para enterrar outras pessoas”, afirmou o chefe do Executvo.
Através dessa modalidade de manejo, os ossos são limpos e, em alguns casos, tratados para garantir que estejam adequados para o armazenamento no ossário, que pode ser individual ou coletivo (compartilhado com restos mortais de outras pessoas) em local seguro e organizado.
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