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cultura

Exposição de artesanato nas calçadas e ruas de Minaçu

Apam, que organiza a feirinha, reclama da falta de apoio para suas ações


Publicado em 03 Outubro 2007

Luiz Fernando Cardoso – Minaçu

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LF Cardoso
A feirinha de artesanato acontece toda sexta-feira na rua 9, na calçada do Banco do Brasil: falta apoio
A feirinha de artesanato acontece toda sexta-feira na rua 9, na calçada do Banco do Brasil: falta apoio
Toda sexta-feira, na calçada do Banco do Brasil (rua 9), o pôr-do-sol marca o início de uma feirinha de artesanato que aos poucos está conquistando minaçuenses e visitantes. O material exposto é produzido por instrutores e alunos da Associação dos Professores de Minaçu (Apam), entidade sem fins lucrativos que oferta gratuitamente em sua sede, na avenida Ceará entre as ruas 12 e 13, diversos cursos de artesanato. A exposição é encerrada, geralmente, por volta das 22h30. O objetivo da feira é proporcionar alguma renda aos artesãos e, com isso, motivá-los a prosseguir com o trabalho voluntário junto à associação. Para expor na feirinha é necessário transmitir o conhecimento daquilo que se sabe fazer aos alunos da escola mantida pela entidade. Hoje a Apam oferta cursos de: biscuit, macramé, hardanger, ponto-cruz, cestaria, vagonite, crochê, crochê em barbante, pintura de tecidos, boneca de crochê e caixas de presente. Outros dois cursos serão somados à lista: bolsas de palha de milho e "sucata" com vegetação morta. Segundo a presidente da Apam, Adelaide Freire de Sousa, em Minaçu muitos apreciam o artesanato, alguns elogiam e poucos compram. Por isso, diz ela, a associação pensa em apresentar seus trabalhos em outros municípios. "Tem noite que vendemos menos de dez peças no total. Por isso queremos expor em outras cidades. Mas não vamos desistir de Minaçu porque tem muita gente que não sabe disso aqui ainda. Nossa propaganda é boca-a-boca mesmo", comentou Adelaide. Mesmo com o pequeno volume de vendas da feirinha, Adelaide garante que dá para ganhar algum dinheiro com o artesanato. "Quando tenho minhas encomendas tiro mais de 300 por mês, e trabalho poucas horas por dia", comentou a presidente, que também atua como instrutora voluntária na escola de artesanato da Apam. Outro que complementa a renda familiar com o artesanato é Vitor Freitas, que juntando madeira esculpida, cola e verniz fabrica souvenirs. "Não precisei derrubar uma árvore sequer para fazer o artesanato de sucata de natureza. É uma reciclagem da madeira morta do lago", disse Freitas. FALTA APOIO Criada em janeiro de 2006, a Apam atende mensalmente uma média de cem alunos, inscritos regularmente em cursos com duração entre cinco meses e um ano. As aulas são ministradas por oito professores voluntários e não há cobrança de matrícula nem mensalidade, deste modo, o aluno só precisa adquirir o material requisitado no curso escolhido. Para Adelaide, está sobrando empenho da associação e faltando apoio das autoridades. "Estamos precisando de mesa e de cadeira para comportar o tanto de alunos que temos", comentou. Porém, a presidente da Apam já tem promessas de patrocínio da Sama e da Tractebel, que no passado doou uma máquina de costura para a associação. Com ou sem o apoio desejado, a associação prossegue ensinando um ofício a pessoas que têm disposição para aprender. As aulas acontecem de segunda a sexta, das 13 às 17 horas, na escola da Apam – na avenida Ceará, entre as ruas 12 e 13. Em tempo, a organização da feirinha convida os minaçuenses a provarem os quitutes preparados pelas prendadas instrutoras. Por lá é servido tapioca, musse, canjica, bolos, tapioca e até um saboroso caldo.

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