Publicado em 15 Abril 2016
Euclides Oliveira
Pelo menos três homens – fortemente armados com fuzis calibre 556 a bordo de uma Toyota Hilux SW4 preta – conseguiram explodir e roubar malotes com dinheiro que estavam num carro-forte (placa ELQ-3781/SP) que era ocupado por quatro vigilantes da Prosegur Brasil Transportadora de Valores e Segurança por volta das 16 horas da quinta-feira (14) na rodovia GO-237 (Uruaçu-Niquelândia) nas proximidades da Lanchonete e Balneário Bucaina, em Niquelândia. Viaturas do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) das duas cidades - bem como os demais veículos operacionais das PMs de Niquelândia e de Uruaçu - foram imediatamente acionados ao local da grave ocorrência e, de acordo com o comandante regional do 14º Batalhão da Polícia Militar (14º BPM) em Uruaçu, tenente-coronel Maxwell Franco de Morais, os vigilantes não chegaram a ser rendidos, felizmente. Depois do susto, eles informaram aos militares que a SW4, ainda em movimento, emparelhou com o carro-forte em plena rodovia. Os ladrões, na sequência, efetuaram vários disparos em direção do carro-forte e os vigilantes reagiram. Em meio ao tiroteio, de acordo com o oficial da PM, os funcionários da empresa de transporte de valores ficaram sem munição, no exato momento que a caminhonete parou a uma distância de cerca de 20 metros do carro-forte. Foi o tempo suficiente para que os vigilantes, pela situação de total vulnerabilidade diante do forte aparato dos criminosos, conseguiram fugir e se esconder no matagal às margens da GO-237. Dessa forma, os bandidos então se aproximaram do carro-forte; detonaram os explosivos; e tiveram acesso ao cofre onde estavam os pacotes com dinheiro que, muito provavelmente, havia sido recolhido de agências bancárias da região central de Niquelândia, antes que o veículo seguisse viagem para Uruaçu. Imagens que chegaram ao Diário do Norte revelaram o alto poder de destruição dos artefatos: o teto do carro-forte e parte da lateral direita (onde ficam as portas de acesso ao cofre) ficaram totalmente destruídos com a explosão. Além disso, ainda de acordo com o comandante da PM em Uruaçu, o dispositivo programado para liberar um jato de espuma (que endurece em poucos segundos para proteger o conteúdo do cofre) foi arremessado a distância de 30 metros do carro-forte.
“Os vigilantes nos informaram que eles fugiram por uma estrada vicinal. Fazendeiros das imediações nos deram informações - um pouco desencontradas – que um veículo com as mesmas características da SW4 teria sido visto na região da balsa do Rio Maranhão. Viaturas de nossas equipes em Barro Alto e de Padre Bernardo – já que os criminosos também poderiam sair pela região do Rio Vermelho rumo à BR-414 pelos povoados do Faz Tudo e do Quebra-Linha – também foram acionadas mas eles não foram localizados”, detalhou o comandante da PM em Uruaçu. Ainda de acordo com o tenente-coronel, depois que o vidro traseiro da SW4 foi quebrado com os disparos dos vigilantes, ambos notaram que uma espécie de chapa de aço havia sido instalada dentro da tampa do porta-malas para proteger os criminosos durante a troca de tiros. “Eles estavam bem preparados e prontos para o confronto”, comentou Maxwell. De acordo com o comandante da PM, a Prosegur atende as agências bancárias da região de Uruaçu a partir do escritório que a empresa possui em Ceres. O caso será investigado pelo Grupo Antirroubo a Banco (GAB) da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) da Polícia Civil em Goiânia, para onde o carro-forte foi rebocado para ser periciado.
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