Publicado em 08 Abril 2020
Jaldene Nunes
A imprensa de Goianésia não obtém maiores informações sobre pacientes, mesmo que curados, acometidos com COVID-19. A cidade tem 5 casos confirmados, de acordo com o último Boletim Epidemiológico, divulgado no fim da tarde dessa quarta-feira (8).
Repórteres trabalham com dados e, para obtê-los, perguntam. Sim, repórteres são seres que perguntam.
Informações para a imprensa não devem ser omitidas. É um erro do poder público quando o faz.
Para fins de estatística, repórteres perguntam: Qual a origem dos pacientes? Bairros onde eles moram? Profissões deles? Idades? Se tinham comorbidades? E quais? Se viajaram antes? E para onde?
Eis que uma fonte da Prefeitura responde: "Esse tipo de informação não passamos".
Mas, sabemos: outras cidades passam tais dados, que não dizem respeito a um paciente, mas ao coletivo deles. Não é informação individual, que possa identificar o (a) paciente.
Para fins de estatística, até para a população ter ideia da evolução da doença, tais informações, se divulgadas, não prejudicam em nada a imagem de um ou de outro paciente acometido pela COVID-19.
Mas a resposta é: "Quando fizermos os levantamentos estatísticos divulgaremos no meios de comunicação da SMS".
A outra pergunta que este repórter faz é: "Quando?". Ou melhor: "Até quando?"
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