Pré-candidato em Anicuns apresenta plataforma e critica atual gestão

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Dr. Lourival apresenta parte do seu programa de governo em entrevista ao DN

Com experiência de sobra em gestão pública, ele já foi prefeito duas vezes, Dr. Lourival Bueno de Souza falou com o Diário do Norte e disse estar preocupado com a situação fiscal da cidade de Anicuns, onde ele acredita que existem servidores fantasma. Destaca que será preciso ações emergenciais para que a ciddade volte a ser protagonista na região, com a atração de novos investimentos, geração de emprego e de renda e, principalmente, estancar a sangria da perda de moradores, que têm deixado a cidade em busca de novos e melhores horizontes. Pré-candidato pelo PL, Dr. Lourival disse que nunca teve problemas com o governador Ronaldo Caiado, ao contrário, sempre o apoiou, ainda que agora estejam em palanques diferentes, a relação é de respeito. Veja mais detalhes do que pensa o pré-candidato à Prefeitura de Anicuns.

Diário do Norte - Quantas vezes o senhor ocupou a Prefeitura de Anicuns?
Lourival Bueno de Souza - Em duas gestões. A primeira em 2001. E a segunda a partir de  2005.

DN - Por que quer ser prefeito novamente?
Lourival - Em atendimento a um clamor da nossa sociedade. Vivemos um momento de muitas demandas e decepções com as últimas gestões.

DN - Qual será a sua principal plataforma de campanha?
Lourival - Em primeiro lugar a geração de emprego. Em segundo, solucionar os problemas de infraestrutura que dificultam o dia dia do cidadão. Em terceiro, combater a corrupção que tem trazido um atraso no desenvolvimento de Anicuns. Temos também problema com a área da saúde, que é uma grande preocupação. Precisamos melhorar a qualidade do atendimento e no acolhimento das pessoas.

DN - O senhor já definiu quais partidos irão hipotecar apoio ao seu projeto político?
Lourival - Nossa pré-campanha foi consolidada com o PL e estamos em fase de negociação com outros partidos.

DN - O senhor tem apoio do governador Ronaldo Caiado e de Daniel Vilela?
Lourival - Sempre apaiomos o governador Ronaldo Caiado em todos os seus projetos. Smpre estivemos ao lado dele. Embora não estejamos juntos no momento, o PL anda junto com os projetos futuros do nosso governador Ronaldo Caiado.

DN - Como avalia o trabalho desenvolvido pela atual gestão à frente da Prefeitura de Anicuns?
Lourival - Na avaliação da sociedade anicuense as promessas de campanha de 2020 não foram resgatadas. Infraestrutura,  saúde, geração de empregos, agronegócio,  são fatores desprezados pelo atual gestão e a sociedade pediu que eu me posicionasse para buscar soluções para o município.

DN - Anicuns cresceu nos últimos quatro anos? Qual o desafio para a próxima gestão?
Lourival - Anicuns não cresceu muito, ao contrário. O nosso grande desafio é a geração de emprego para inverter esse quadro  tão negativo no momento atual.

DN - Segundo o IBGE, muitas cidades estão perdendo habitantes. Outras, no entanto, crescem. Como é a situação de Anicuns nos últimos anos?
Lourival - Segundo o último censo, quase quatro mil pessoas deixaram Anicuns nos últimos anos. E sabemos que a qualidade de vida é fator primordial para o cidadão manter-se na cidade. Emprego, moradia, saúde e  educação são nossos principais objetivos para o crescimento na nossa gestão.

DN - Se vencer as eleições, qual será o seu primeiro ato à frente da prefeitura?
Lourival - Revitalização do lago do Sol e o conjunto de obras para fomentar o turismo serão nossas prioridades pois essas bandeiras foram complemente esquecidas nas últimas gestões o que congelou o desenvolvimento do município.

DN - O senhor espera encontrar uma prefeitura endividada, com muitos esqueletos no armário?
Lourival - Com certeza. A admistração atual tem até funcionários fantasma. Vivemos em um período de muitas acusações e investigações sobre irregularidades admistrativas, o que envolve Ministério Público, Câmara dos Vereadores, e Tribunal de Contas dos Municípios, que estão tendo muito trabalho com a atual gestão. Está em tramitação uma ação movida pelo Sintego no valor de 5 milhões de reais pelo não cumprimento do piso salarial  dos professores, com condenação em primeira instância. Mas estamos prontos para infrentar esse desafio.