Publicado em 10 Junho 2024
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Quase R$1,5 milhão investidos e depois de quase 15 anos nenhuma criança pisou naquela que seria o mais moderno espaço para receber crianças de zero a seis anos de idade em Campinorte. Uma creche, cuja construção foi iniciada entre 2009-2010 e que prometia beneficiar pelo menos 150 crianças, é o retrato do descaso, do abandono e do dinheiro público jogado no lixo. “Agente fica muito triste com essas cenas desta obra. Um lugar que poderia estar cheio de crianças e, hoje serve apenas para marginal usar drogas”, diz uma moradora ouvida pela Reportagem do Diário do Norte.
Com mais de 90% das obras concluídas, o projeto da creche era o sonho de centenas de mães, que almejavam um espaço aconchegante para deixar seus filhos. Mas antes do término, muitos foram as irregularidades identificadas e a obra parou e nunca mais voltou. Os recursos para a execução das obras são oriundos do Governo Federal, mas os últimos prefeitos que administraram a cidade parece que pouco se mexeram para ver a creche concluída. A creche abandonada de Campinorte, não é uma realidade isolada e o problema se repete em outros municípios goianos.
“O que temos aqui é uma obra fantasma. Por causa disso, crianças perderam o direito a uma educação infantil de qualidade, com estrutura padrão. Nós, contribuintes deparamos com muito dinheiro dos impostos jogado no lixo”, diz um vereador ao narrar o abandono das obras da creche. A situação é de abandono total. Com o tempo, o mato foi tomando conta. A população foi saqueando os materiais que tinham sido colocados. Pouco restou da creche, que atualmente está praticamente condenada.
No caso de Campinorte, o impacto se dá diretamente na população menos assistida, impedida de aproveitar um equipamento público que foi prometido, mas que nunca virou realidade. “A gente fica triste, né? Se a creche hoje estivesse funcionando, era a cidade que estava ganhando. Mas está aí desse jeito, abandonada”, lamenta uma moradora vizinha as obras. “Acostumamos com essas obra aí abandonada, que até esquecemos a falta que ela faz para a comunidade. Falar o que. Tristeza né”, pontua outra moradora.
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