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BARRO ALTO

Vereadores cobram respostas


Publicado em 07 Julho 2009

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euclides oliveira
Presidente da câmara, João de Deus, cobra respostas da Anglo
Presidente da câmara, João de Deus, cobra respostas da Anglo

Os nove vereadores da Câmara Municipal de Barro Alto acenderam "sinal de alerta" à espera de uma rápida resposta da construtora Camargo Corrêa sobre a tão criticada transferência de moradia, para Goianésia, dos quase dois mil operários que ainda permanecem atuando na construção da nova unidade da mineradora Anglo American, localizada no caminho entre os dois municípios. A Camargo Corrêa, como se sabe, é a principal contratada da multinacional para viabilizar o Projeto Barro Alto, que prevê o beneficiamento de 116,7 milhões de toneladas de minério de níquel a partir de 2011, com investimento estimado em US$ 1,2 bilhão.
"A situação beira o descaso e está ficando cada vez mais preocupante. Vamos cobrar da Anglo American uma resposta social para o nosso município. Se está sendo planejado um desenvolvimento sustentável para Barro Alto, isso não será conseguido apenas com recursos tributários (referindo-se às receitas que a empresa reverte aos cofres do Poder Executivo). Os comerciantes e outras pessoas que não dependem diretamente da Anglo American também precisam sobreviver na nossa cidade. A empresa trouxe desenvolvimento, conhecimento, recursos e até mesmo uma cultura nova. Mas também trouxe problemas habitacionais, como o aumento do valor dos aluguéis, e também de segurança pública", comentou o presidente da Câmara Municipal da cidade, José Adão de Deus (PP). No momento, Adão coloca-se como o principal responsável por reacender a chama das discussões frente aos problemas entre a mineradora, a construtora e a população do município.

HISTÓRICO
No dia 26 de maio, ao final do 7º Fórum Intercâmbio da mineradora Anglo American na cidade, nem mesmo o argumento da crise econômica internacional iniciada no ano passado convenceu a população local: praticamente todos os presentes, sem exceção, responsabilizaram a Camargo Corrêa pelo brutal enfraquecimento do comércio de Barro Alto.  Quando o projeto foi anunciado em São Paulo (SP), no final de 2006, hotéis de Barro Alto deixaram de atender hóspedes comuns para funcionar apenas como alojamento da Camargo Corrêa na cidade. Hoje, tais locais estão fechados ou com reduzida taxa de ocupação em seus quartos. Fora isso, os prejuízos também se estendem às pessoas que construíram casas para alugar e aos comerciantes que expandiram o rol de mercadorias vendidas em suas lojas.

A RESPOSTA DA ANGLO
A reportagem do Diário do Norte fez contato com a assessoria de imprensa da Anglo American, que foi taxativa e direta em relação a discussão sobre as reclamações sobre a empreiteira que constrói a planta industrial no município. “A Anglo American tem como prioridade para este assunto, o agendamento da reunião com a equipe da Camargo”.
Euclides Oliveira

Jornal Diário do Norte

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