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NIQUELÂNDIA

Ronan abre diálogo com educadores

Prefeito pede compreensão e diz estar aberto às negociações


Publicado em 30 Junho 2009

Euclides Oliveira

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Divulgação
Ronan durante entrevista coletiva à imprensa de Niquelândia: prefeito quer diálogo com a categoria
Ronan durante entrevista coletiva à imprensa de Niquelândia: prefeito quer diálogo com a categoria
O prefeito de Niquelândia, Ronan Rosa Batista (PTB), resolveu dar seu posicionamento sobre o movimento grevista liderado pela regional Uruaçu do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás) na cidade desde a segunda-feira (8). Com fala tranquila e suave, Ronan acalmou os ânimos e para agradecer aos professores que continuaram atuando em sala de aula. Segundo o prefeito, as férias escolares de julho "serão decisivas" para resolver o impasse, da forma mais amigável possível.
Na entrevista coletiva que concedeu ao Diário do Norte e às rádios Mantiqueira 680 AM e 104,7 FM, o prefeito também voltou atrás em seu posicionamento inicial sobre as reivindicações dos docentes, quando afirmou que a greve era "um movimento político, financiado por trás, por alguém". Em rápidas palavras, sem citar nomes, Ronan lembrou da conturbada fase de três anos e meio à frente do Executivo, quando o então vice-prefeito sucedeu o então prefeito Joaquim Tomaz de Aquino (já falecido), em janeiro de 2006.
 "As palavras-chave, nesse momento, são a pacificação e o diálogo. Conversas diferentes disso não são mais cabíveis, na política atual. Demonstrei, desde o meu primeiro mandato, que tenho compromisso com os nossos professores, pois os considero peças fundamentais para o desenvolvimento de Niquelândia. Vamos sentar e conversar de novo (sobre os pleitos da categoria), para normalizar a situação. É um momento em que precisamos ter paz e tranquilidade (para negociar). Vivemos numa democracia e eles (os grevistas) podem (fazer suas reivindicações), mas sem impedir os professores que querem trabalhar," argumentou Ronan.
Para evitar prejuízos aos alunos da rede municipal, a Secretaria de Educação convocou 60 professores concursados que estavam "emprestados" para outras pastas a voltarem para as salas de aula, enquanto perdurar a paralisação. Segundo o Sintego, o percentual de docentes em greve chegou a 70% desde que o movimento teve seu início. Para a Secretaria Municipal de Educação, o número seria bem menor: apenas 20% dos educadores teriam cruzado os braços na cidade.

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