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FORMOSO

Queda no FPM faz Prefeitura perder 52,41% em arrecadação

E o prefeito Massilon Lira determina contenção de gastos para equilibrar as receitas


Publicado em 13 Setembro 2015

Pedro Gomes

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Tatiana Lacerda
Prefeito Massilon Lira lamenta  a perda de receitas em Formoso
Prefeito Massilon Lira lamenta a perda de receitas em Formoso
A recessão econômica pela qual passa o País, de acordo com a Secretaria de Finanças de Formoso, atingiu em cheio os cofres do município, onde hoje se tem uma arrecadação abaixo das previsões orçamentárias e um aumento considerável de gastos, principalmente com energia elétrica. Até o momento, a prefeitura contabiliza uma queda acentuada de 52% (cerca de R$ 100.000,00) a menos em relação ao mesmo período no ano passado (10 de setembro) nos repasses do FPM - Fundo de Participação dos Municípios, e ainda queda na arrecadação do ICMS, imposto estadual.
 A redução de recursos, conforme explicou a administração pública, foi insuficiente para quitar a folha de servidores que gira entorno de R$ 230.000,00. Diante da situação e na tentativa de equilibrar as contas até o fim do ano, o prefeito Massilon Lira de Vasconcelos decidiu enxugar a máquina e aperta o cinto, na tentativa de se conseguir o mínimo possível de estabilidade na balança de receitas e despesas e deu ordem ao secretário de Finanças, Joaquim Lino para pisar no freio.
"Neste momento atravessamos um período muito difícil que talvez tenha sido pior há alguns meses atrás, mas estamos nos esforçando muito para controlarmos as contas no sentido de reverter este cenário. Pedimos apenas que os funcionários tenham paciência, pois até o fim deste mês iremos quitar toda a folha. A ordem é priorizar os serviços essenciais e só realizar gastos que tenham sido devidamente autorizados" informou o secretário Joaquim.
"Devido à queda nos repasses de receitas do Governo Federal a prefeitura está sendo duramente prejudicada face à crise pela qual passa o setor público, principalmente tendo em vista que o dinheiro do FPM conseguido junto à União serve especificamente, no caso das cidades menores, para pagar os salários dos servidores públicos, fazer manutenções de prédios e tocar pequenas obras, constituindo assim a nossa principal fonte de recursos, pois não temos arrecadação própria expressiva e o que nos resta é fazer ajustes para conseguirmos fechar as contas" finalizou Massilon.
O prefeito lembrou que não houve e nem haverá cortes nos investimentos destinados à merenda escolar, transporte de alunos da zona rural e ao funcionamento das escolas, postos de saúde. Massilon garantiu que a distribuição de medicamentos de urgência e emergência também não ficará prejudicada.

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