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Produtores farão ‘cartilha’ a candidatos

Publicado em 21 Abril 2012

Sheilismar Ribeiro

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As expectativas do setor produtivo rural em relação à próxima gestão pública municipal (2013/2016) foram apresentadas e discutidas em um seminário organizado pelo sistema Faeg/Senar e realizado pelo Sindicato Rural de Porangatu e entidades parceiras, na noite de quarta-feira (18), no auditório do sindicato. A iniciativa tem por objetivo responder ao questionamento "O que esperamos do próximo prefeito", através de indicações da sociedade, por meio de análise da conjuntura do município e elaborar um documento que servirá de base para discussões com os candidatos das eleições municipais de 2012.
O presidente do Sindicato Rural de Porangatu, Carlos Garcia, apresentou o histórico do município e detalhou informações gerais como a demografia, economia, educação e outros, convidando os presentes a deixar de ser o observador e passar a ser atuante na formação de Porangatu, revertendo as tendências negativas. O supervisor de Organização Rural da Emater, José Araújo de Oliveira explicou que o ambiente direciona a contribuição populacional em todas as áreas, o que resultará na confecção de uma cartilha, a ser entregue aos candidatos.
As discussões em grupo foram divididas em seis eixos: Educação e Formação Profissional, Saúde e Promoção Social, Infraestrutura e Logística, Empreendedorismo Econômico e Meio Ambiente, Política Agrícola Municipal e Gestão Pública e Participativa. O superintendente da Regional Norte do Sistema Faeg/Senar, Mateus Fraga explicou que a ação será desenvolvida em todas as cidades onde tenham a solicitação dos sindicatos. Carlos Garcia reiterou que a exemplo do projeto que foi realizado na campanha para governador, a iniciativa em nível de município, poderá garantir o desenvolvimento direcionado. "No pleito do governo, nós conquistamos o desenvolvimento agrícola da Região Norte e políticas de incentivo para a expansão da produção de soja. É certo que Porangatu conta com um porto seco, a Ferrovia Norte-Sul e uma esmagadora. Então precisamos acompanhar esse desenvolvimento", disse Carlos.