*Publicidade

Home     Notícias
NIQUELÂNDIA

PRF quer investigação de acidente na 414


Publicado em 06 Dezembro 2015

Euclides Oliveira

|   Compartilhe esta página: facerbook  twitter  whatsapp

Euclides Oliveira
Fox que capotou na BR-414: uma vítima fatal e possível embriaguês
Fox que capotou na BR-414: uma vítima fatal e possível embriaguês

O inspetor-chefe da 7ª Delegacia Regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Porangatu, Júlio Alves da Silva Filho, esteve na Delegacia da Polícia Civil de Niquelândia na manhã da sexta-feira (4) para entregar, ao delegado Manoel Leandro da Silva, relatório detalhado das circunstâncias em que ocorreu o capotamento do VW Fox (cor preta, placa OGW-7651, de Anápolis) às 15 horas da quarta-feira (25) no quilômetro 212 da BR-414, na direção do Povoado Faz Tudo. O veículo era dirigido pela advogada Renata Katiucia Pimenta, de 39 anos, moradora em Anápolis, que transportava outras quatro pessoas. Na ocasião, uma passageira do carro - Vera Lúcia da Silva, de 53 anos - chegou a ser socorrida no Hospital Municipal Santa Efigênia, mas teve o pescoço fraturado e morreu. Porém, no documento entregue à Polícia Civil de Niquelândia, a 7ª DPRF de Porangatu fez constar que a base da PRF em Uruaçu (no quilômetro 194 da BR-153) não foi informada naquele dia, pela 8ª Companhia Independente Bombeiro Militar (8ª CIPM) e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192), do acidente ocorrido na BR-414. Apenas dois dias depois - na sexta-feira (27) - é que o inspetor Júlio César foi informado por terceiros do acontecido. Na segunda-feira (30), dois policiais rodoviários federais lotados em Uruaçu estiveram em Niquelândia onde o major André Luiz de Jesus Aquino (comandante da 8ª CIBM) apresentou o prontuário de atendimento da ocorrência em que o Corpo de Bombeiros atestou que a motorista do Fox apresentava visíveis sinais de embriaguez. A informação também confirmada pelo médico Fernando Carneiro da Silva, que atendeu Renata no pronto-socorro do Hospital Santa Efigênia. Ainda no relato do major André Luiz à 7ª DPRF, o oficial do Corpo de Bombeiros fez constar que sua equipe não comunicou a PRF sobre o acidente por acreditar que o SAMU, responsável pelo socorro à vítima fatal, havia adotado tal procedimento. Outra passageira do veículo acidentado - Ludmilla Fonseca Barbosa, 27 anos - foi localizada e prestou depoimento no posto da PRF em Anápolis. Segundo Ludmilla, a advogada parou o carro em Corumbá de Goiás onde, no trajeto entre Anápolis em Niquelândia, ingeriu uma cerveja. Renata Katiucia seguiu viagem em alta velocidade e, na altura do Povoado Dois Irmãos (entroncamento da BR-414 com a BR-080) colidiu lateralmente com um caminhão, arrancando o retrovisor do Fox que dirigia. Nesse momento, Ludmilla e os demais passageiros do veículo pediram para a advogada reduzir a velocidade mas Renata disse que "iria continuar (dirigindo) como estava". Mais à frente, faltando 12 quilômetros para a chegada em Niquelândia, Ludmilla disse que a advogada percebeu uma siriema atravessando a pista e, mesmo com a ave ainda distante, fez 'graça' com o carro virando o volante de um lado para o outro, quando capotou. Dessa feita, a 7ª DPRF de Porangatu requereu, ao delegado de Niquelândia, que Renata seja investigada pelos crimes de homicídio culposo e embriagues ao volante.
 

Jornal Diário do Norte

E-mail jornaldiariodonorte@uol.com.br

Endereço Avenida Federal Nº. 248 Centro, Porangatu Goiás.

© 2024 - Jornal Diário do Norte