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NIQUELÂNDIA

Prefeito quer parcelar salários

Medida pode ser adotada para quitar vencimentos atrasados dos funcionários


Publicado em 19 Janeiro 2013

Euclides Oliveira

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Euclides Oliveira
Luiz Teixeira vai propor o parcelamento de salários de servidores
Luiz Teixeira vai propor o parcelamento de salários de servidores

O prefeito Luiz Teixeira (PMDB) quer dividir - em oito ou em até mesmo em dez parcelas, junto com o mês trabalhado - o pagamento dos vencimentos atrasados do funcionalismo público, não-honrados em tempo hábil pela administração anterior. A informação foi dada ao DN pelo prefeito recém-empossado em seu gabinete, na manhã da sexta-feira (18). Dias antes - na terça-feira (15) - Luiz Teixeira pagou cerca de R$ 430 mil referente aos salários de novembro dos funcionários de diversas áreas do Poder Executivo (exceto Saúde e Educação, que haviam sido quitados em dezembro pelo governo que deixou o poder). 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Niquelândia, Jair Dias de Almeida, diversas áreas do Executivo e da Secretaria de Educação ainda precisam receber o salário de dezembro e o décimo terceiro salário de 2012. Já os funcionários lotados na Secretaria de Saúde apenas aguardam o pagamento do 13º do ano passado. O sindicalista comentou que o parcelamento dos vencimentos atrasados é um assunto a ser discutido com a categoria, mas adiantou ser pessoalmente contrário à proposta apresentada pelo prefeito de Niquelândia.

"A folha do mês de janeiro, que é a primeira do meu mandato, nós vamos pagar até o dia 31, dentro do mês, conforme compromisso que assumi com nossos servidores durante a campanha. Se a contabilidade da administração anterior nos fornecer informações, em tempo hábil, vamos fazer o pagamento da primeira parcela (dos atrasados) junto com o salário deste mês. Do contrário, somente a partir de fevereiro. Hoje, nós não temos condições de pagar o salário do mês trabalhado e o salário atrasado com um número menor de parcelas, sob pena de prejudicar outras necessidades igualmente urgentes. O recurso é pouco para tanta demanda. Se a proposta não for acatada pelos servidores, vou pagar o mês de dezembro e o 13º que ainda falta, mas o servidor vai ficar sempre com um ou dois meses de salário atrasado. Se não equacionarmos as coisas (com o parcelamento) nos próximos meses, nossa folha de pagamento ficará sempre com pendências", explicou o prefeito Luiz Teixeira.

ASFALTO NOVO AINDA VAI DEMORAR

Trechos de asfalto totalmente deteriorados nas vias públicas de Niquelândia - caso da Travessa Waldemar Curado, entre a Rua Santana e a tradicional Praça Silva Júnior - não devem ser reconstruídos de imediato pelo prefeito Luiz Teixeira. A péssima notícia se estende às demais ruas da área central e de bairros populosos, como as três etapas do Jardim Atlântico. Na manhã da sexta-feira (18), o chefe do Executivo disse que a população precisa ter um pouco mais de paciência, neste seu início de mandato. Embora reconheça que os veículos dos moradores da cidade de 42 mil habitantes estão sendo brutalmente danificados pelos buracos abertos no pavimento durante a administração anterior - e ampliados ainda mais no atual período chuvoso - o Poder Executivo terá de abrir licitação tradicional para a compra dos materiais necessários à operação tapa-buracos. O serviço deve ser iniciado em até 30/60 dias, dependendo do andamento desse trâmite burocrático formal. Mas a arrancada nos serviços ainda dependerá dos reparos e da condição de uso dos equipamentos para tal fim - hoje danificados e recolhidos na Garagem Municipal - também de acordo com o prefeito. 

Luiz Teixeira também agradeceu aos niquelandenses que, por iniciativa própria, estão tapando os buracos no asfalto com cascalho e até mesmo com entulhos da construção civil (como restos de telhas e de cerâmica) até que o Poder Público possa dar o respaldo prometido ainda na vitoriosa campanha eleitoral de 2012. 

"Teremos de nos desdobrar para iniciar o serviço já na primeira semana de fevereiro. A operação para recuperar o asfalto da cidade, por completo, deve custar cerca de R$ 12 milhões. Em algumas ruas, se fizermos apenas o tapa-buracos, as ruas ficarão novamente em condições ruins, nas chuvas do ano que vem. Nesse primeiro momento, queremos garantir a mínima condição de trafegabilidade, caso a chuva dê uma trégua. Depois, no período de seca, vamos fazer o recapeamento. Nossa previsão é que tudo possa ser concluído em 19 de março de 2014, no aniversário da nossa querida cidade. Hoje, temos cerca de R$ 1,5 milhão/mês (em royalties da Usina Hidrelétrica Serra da Mesa) para investirmos na infraestrutura da área urbana e rural", comentou o prefeito de Niquelândia. 

ZONA RURAL TAMBÉM PREOCUPA

Segundo Luiz Teixeira, serão necessários R$ 259 mil apenas para a reforma de uma ponte - com aplicação de vigas de aço - sobre o rio Bagaginha, que havia sido feita em seu tempo anterior como prefeito. Hoje, informou ele, a ligação do Bagaginha com a região do Garimpinho é feita apenas por baldeação entre as duas extremidades da atual ponte, que está sem condições de tráfego. Ele citou que pontes em regiões vitais da zona rural (Indaianópolis e Criminoso, dentre outras) precisam ser reparadas/reconstruídas rapidamente - ao custo de R$ 200 mil cada - sob pena de isolar os moradores dos dois locais. E a recuperação das estradas da zona rural também requer, segundo Luiz Teixeira, a locação de pelos 25 caminhões e outros maquinários pesados, como patrols e tratores de esteira. "Isso também demanda muitos recursos", completou. 

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