Publicado em 13 Maio 2012
Euclides Oliveira
Cautela é a palavra-chave no discurso do prefeito Vander Borges (PP), que deve disputar a reeleição este ano em Campinorte. Apesar da proximidade do pleito, Vander acredita que o momento atual é de administrar a próspera cidade de 11 mil habitantes, embora já tenha deflagrado as conversações com os partidos de sua base de apoio, que garantiram sua vitória nas eleições de 2008. Ele crê que todo o processo para dar continuidade ao projeto político dele e de seu grupo esteja totalmente alinhavado pouco antes da última semana de junho, quando devem ocorrer as convenções partidárias. "Estou esperando o momento certo para, mais uma vez, colocar meu nome na disputa", afirmou o prefeito.
Sobre a manutenção da atual vice-prefeita Terezinha da Abadia Fátima Souza (PMDB) - a popular Fatinha - na chapa a ser composta, Vander disse que isso ainda vai depender do partido dela e também da base que o apóia. Há um ano, Fatinha disse ao DN que queria continuar como vice de Vander numa eventual continuidade do governo do pepista. "No meu entendimento, foi uma parceria que deu muito certo. Tenho carinho especial por ela (Fatinha) que foi uma parceira nas horas boas e também nas horas difíceis. Então, da minha parte, não vejo dificuldade nisso. A probabilidade de dar certo é muito grande", comentou Vander Borges
Sobre a movimentação dos seus adversários (o principal deles é o ex-prefeito Francisco Correia Sobrinho, o Chicão), o prefeito disse que sua maior preocupação, nesses três anos e meio de mandato, foi dar respostas aos anseios da sociedade campinortense com serviços prestados por sua administração ao longo desse período. Vander disse que sua personalidade notadamente calma lhe impede de fazer política motivado única e exclusivamente pelo rancor, pela perseguição e pela difamação alheia. "Com os adversários eu não preocupo. Preocupo-me em continuar fazendo o meu trabalho porque a resposta virá nas urnas. O povo é soberano nesse assunto", afirmou Vander Borges.
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