PMDB reedita 'panela' de 1998, afirma Tim

O pre­si­den­te da Câ­ma­ra Mu­ni­ci­pal de Bar­ro Al­to, Ge­ral­do Aíl­ton dos San­tos (PR), o Tim, fez uma aná­li­se de­ta­lha­da da con­jun­tu­ra que se de­se­nhou pa­ra elei­ções des­te ano, a par­tir das co­li­ga­ções en­ca­be­ça­das pe­los três prin­ci­pa­is can­di­da­tos ao Go­ver­no do Es­ta­do. Tim de­fen­deu am­pla­men­te o can­di­da­to de seu par­ti­do, Van­der­lan Car­do­so (PR), e dis­pa­rou vá­rios pe­tar­dos con­tra o PMDB de Iris Re­zen­de, sem o PT na va­ga de vi­ce. Se­gun­do Tim, o se­na­dor Mar­co­ni Pe­ril­lo ele­geu-se go­ver­na­dor pe­la pri­mei­ra vez, em 1998, ali­cer­ça­do mais nos er­ros do PMDB do que por mé­ri­tos pró­prios. Na­que­la oca­si­ão, co­mo se sa­be, o en­tão go­ver­na­dor Ma­gui­to Vi­le­la te­ve de abrir mão de sua ten­ta­ti­va de re­e­lei­ção pa­ra Iris dis­pu­tar (e per­der) a elei­ção pa­ra o tu­ca­no. "O PMDB ain­da não apren­deu que po­lí­ti­ca é um con­jun­to de pes­so­as. Ho­je, o par­ti­do lan­çou uma cha­pa com Iris ao go­ver­no, com um vi­ce (o de­pu­ta­do fe­de­ral Mar­ce­lo Me­lo) do pró­prio PMDB no­va­men­te, sem dei­xar que ou­tro par­ti­do par­ti­ci­pas­se da co­li­ga­ção (ao plei­to ma­jo­ri­tá­rio). E fo­ra is­so, o fi­lho do pre­fei­to de Apa­re­ci­da, Da­ni­el Vi­le­la, ve­re­a­dor em Go­i­â­nia, é can­di­da­to a de­pu­ta­do es­ta­du­al. A mu­lher do ex-pre­fei­to Iris (do­na Íris de Araú­jo) é can­di­da­ta tam­bém à de­pu­ta­da fe­de­ral. Adib Eli­as, pre­si­den­te do PMDB em Go­i­ás, é can­di­da­to a se­na­dor; e sua mu­lher (Adri­e­te Eli­as) é can­di­da­ta a de­pu­ta­da tam­bém. Ou se­ja, o PMDB tra­ba­lha no sen­ti­do de que tu­do fi­que só nas mãos de­les, da fa­mí­lia, das mu­lhe­res, dos fi­lhos, so­bri­nhos, en­fim. Se o can­di­da­to a vi­ce de­les fos­se de ou­tro par­ti­do, o PMDB so­ma­ria mais vo­tos. Mais uma vez, o par­ti­do pro­vou sua in­com­pe­tên­cia pa­ra for­mar uma cha­pa. Des­sa vez, di­fe­ren­te­men­te de 1998, eles não for­ma­ram uma pa­ne­la, mas um ta­cho com­ple­to. É um abu­so, um des­res­pei­to com­ple­to com o po­vo go­i­a­no", co­men­tou Tim.
Pa­ra Tim, a No­va Fren­te en­ca­be­ça­da pe­lo ex-pre­fei­to de Se­na­dor Ca­ne­do vai apre­sen­tar sub­stan­ci­al cres­ci­men­to nas pes­qui­sas, a par­tir de ago­ra. "Ele dei­xou a Pre­fei­tu­ra de Se­na­dor Ca­ne­do com al­to ín­di­ce de apro­va­ção. Tra­ta-se de uma pes­soa sé­ria. Per­ce­bo que Van­der­lan é fa­to no­vo na po­lí­ti­ca de Go­i­ás, que reú­ne to­tais con­di­ções pa­ra go­ver­nar o nos­so Es­ta­do, já que con­ta com apoio do go­ver­na­dor Al­ci­des, que é um ho­mem mui­to sé­rio", co­men­tou.
Euclides Oliveira