Publicado em 10 Abril 2017
João Carvalho
Um crime bárbaro chocou a população de Goianésia nesse final de semana. Um rapaz de 26 anos de idade, Marcelo Rodrigues Machado, é réu confesso (segundo a Polícia Civil) do assassinato, com um tiro na cabeça, da sua própria filha, uma menina de apenas um ano de idade.
A macabra e triste história começou na sexta-feira (7), com o desaparecimento da bebê Emilly Beatriz Rodrigues de Jesus. A notícia do sumiço da menina foi comunicada pela mãe, que teria informado à polícia que tanto a sua filha quanto o marido haviam sido seqüestrados. No mesmo dia a polícia iniciou as buscas.
Emilly Beatriz foi encontrada em um canavial, no Residencial Ipê, com um ferimento na cabeça. Socorrida, ela chegou a dar entrada no hospital, mas não resistiu.
No interrogatório realizado pela polícia, presidido pelo Delegado Marco Antônio Maia, o pai da criança Marcelo Rodrigues Machado disse que havia sido sequestrado juntamente com a filha, versão que havia sido declarada também pela mãe. Na presença de um psiquiatra e de um advogado, o pai de Emilly confessou o crime.
Emilly Beatriz foi alvejada com um tiro na cabeça. Segundo o pai, ele cometeria suicídio após o crime, mas não teve coragem de levar á frente sua intenção, quando então passou a comunicar o falso seqüestro da menor.
Na versão do pai, Marcelo Rodrigues, dois homens, ocupantes de um carro de cor preta os abordaram na rua, e os levaram para um canavial, local onde apontaram a arma para a menina e atiraram, fugindo logo em seguida.
A família de Marcelo Rodrigues chegou a acreditar em sua versão, mas as investigações da polícia indicaram uma série de elementos que jogaram por terra a declaração do pai da criança, que o prendeu por homicídio, após ele confessar o crime.
O autor do crime bárbaro já havia manifestado episódio de auto-extermínio, o que, segundo ele, sua vontade em cometer suicídio era devido às vozes que ele ouvia, o convencendo a se matar.
Segundo a polícia, caso comprove que ele tinha ciência do que estava fazendo, será indiciado por homicídio doloso e poderá pegar de 12 a 30 anos de prisão, caso contrário, será encaminhado para um presídio psiquiátrico para então passar por tratamento.
A arma (calibre 22 ou 32) utilizada no crime não foi encontrada. Nos próximos dias, uma nova varredura pelo local será feita. A dificuldade em encontrar a arma se dá pelo fato do revólver ser pequeno e o mato estar muito alto, disse o delegado que investiga o caso.
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