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SÃO MIGUEL DO ARAGUAIA

Maratona lembra luta antimanicômios

Caps da cidade promoveu atividade que teve a participação de moradores e pacientes


Publicado em 25 Maio 2013

Sheilismar Ribeiro

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A prefeita Adailza Crepaldi com os atletas que participaram da maratona do Caps: iniciativa com resultados
A prefeita Adailza Crepaldi com os atletas que participaram da maratona do Caps: iniciativa com resultados

 

Para lembrar o Dia Nacional da Luta Antimanicomial, que rege pelo combate a tratamentos em manicômios, a equipe do Centro de Atenção Psicossocial - Caps de São Miguel do Araguaia, através da Secretaria da Saúde e com a participação de pacientes e comunidade, realizou a Primeira Maratona do Caps. A ação foi realizada na manhã de sábado (18), na Praça Ovídio Martins. Foram desenvolvidas cinco modalidades competitivas, divididas por categorias, entre elas: 100 metros, nas categorias masculina e feminina, divididos também entre pacientes e colaboradores e 800 metros para a população em geral, nas categorias masculina e feminina. Como premiação os participantes classificados até o terceiro lugar receberam medalhas e bonés, estes cedidos pelo Ministério Público. De acordo com a coordenadora do Caps, a psicóloga Maria Fátima Gonçalves de Souza, todos os anos é desenvolvida uma ação diferente alusiva a data. "Dessa forma procuramos mostrar que esses pacientes podem conviver em sociedade. O manicômio representa o que há de pior no tratamento da pessoa com transtorno mental. Essa pessoa com deficiência precisa ter contato com as outras, que ela conviva socialmente, não só no âmbito da família, mas também de toda a sociedade", concluiu. 

A prefeita de São Miguel do Araguaia, Adailza Crepaldi (PSC) observou que a equipe do Caps, além da formação presta atendimento diário motivada pelo amor ao trabalho. "São aproximadamente 150 pessoas atendidas mensalmente, inclusive pacientes que desenvolveram transtornos em decorrência do uso excessivo de álcool e drogas. Diariamente, são realizadas uma média de 20 atendimentos, além do atendimento quinzenal dedicado aos familiares", apontou Adailza. Durante as reuniões os pacientes desenvolvem em oficinas e grupos terapêuticos, artesanatos, terapia individuais e em grupo e recebem acompanhamento médico com o objetivo de reinserir o indivíduo na sociedade, aliviando o transtorno psíquico. 

 

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