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NIQUELÂNDIA

Duplo homicídio: quem matou, afinal?


Publicado em 01 Maio 2016

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Abel José Carneiro - de 30 anos, conhecido pelo apelido de "Jamal" - foi preso na quinta-feira (28) por policiais civis do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil em Niquelândia, na sequência das apurações para determinar a autoria do duplo homicídio ocorrido numa casa do Setor Valparaíso no dia 26 de março. Na ocasião, os corpos de Sebastiana Pereira da Silva Salgado, 65; e Wilton Pereira da Costa, 35; foram encontrados mortos com várias facadas, sendo que o corpo do homem também estava carbonizado, mediante ateamento de fogo em seu colchão. Em função dos levantamentos iniciais na cena do crime, o delegado de plantão naquele dia, Manoel Leandro da Silva, optou pelo indiciamento do pintor Gleison Pereira de Souza, de 26 anos (neto de Sebastiana e sobrinho de Wilton) como suposto autor do bárbaro crime em família. À época, Manoel detalhou ao DN que um vizinho da residência teria percebido que havia fumaça na casa e fez contato com Gleison que, segundo ele próprio, não estaria no imóvel no momento da ocorrência. 
Após assumir as investigações, o delegado Cássio Arantes do Nascimento colheu elementos que atestavam a presença de uma segunda pessoa na cena do crime. Jamal foi intimado numa primeira oportunidade, prestou depoimento e foi liberado. Todavia, conforme Cássio contou ao DN, ele desapareceu quando a Polícia resolveu intimá-lo para um novo depoimento, de tal maneira que o delegado requereu e conseguiu, junto ao Judiciário, a expedição de mandado de prisão temporária em desfavor dele. Gleison, que estava preso até então, foi colocado em liberdade provisória mas ainda não perdeu a condição de suspeito pela autoria do crime. Ao delegado, Jamal disse que mantinha um relacionamento amoroso com Sebastiana. 
"Durante as investigações, surgiram informações de que esse elemento (Jamal) esteve também na casa das vítimas no dia dos fatos, no período da noite, instantes antes ao cometimento do crime.  Notamos inconsistências e o chamamos novamente, mas ele ficou foragido. Agora, com ele (Jamal) preso, podermos saber se a autoria do crime realmente foi dele; se foi do outro indivíduo (Gleison) ou se foi um delito praticado pelos dois. Nenhuma versão está descartada e, por isso, uma das diligências que faremos será justamente uma acareação entre eles; e uma prova pericial que poderemos produzir, com a detenção do Jamal, já que ninguém presenciou o crime", disse Cássio. 
Euclides Oliveira

Jornal Diário do Norte

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