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SEGURANÇA PÚBLICA

Cinco ações contra a violência para o Brasil


Publicado em 18 Junho 2017

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A violência é um dos maiores problemas sociais do Brasil. Cidades do Norte de Goiás sofrem com o aumento da criminalidade, que não escolhe mais hora ou dia para acontecer. Desemprego, aumento do tráfico de drogas, falta de formação moral e educação, dentre vários motivos, levam a ebulição da criminalidade. Mas pequenas ações desenvolvidas dentro dos próprios municípios e algumas ações pontuais do Estado e da legislação poderiam modificar o cenário de guerra civil que já começa a aparecer no Brasil, o país com o maior número absoluto de homicídios do mundo. O Diário do Norte lista cinco ações que podem mudar a realidade brasileira e de cidades em crescimento.   
 
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
A professora Glacíria Mota Brasil, pesquisadora de violência da Universidade Estadual do Ceará (UEC), diz que a iluminação precária afasta a movimentação na rua. Por isso, para ela, a luz inibe a prática da violência ao atrair mais pessoas e movimentos. 
 Inteligência legislativa
O senador Wilder Morais propôs lei que impede a destruição das armas apreendidas pela polícia. O estado brasileiro comete um absurdo: as armas apreendidas são encaminhadas para destruição. Pela proposta, prestes a ser convertida em lei, as Forças Armadas separariam as armas, encaminhando àquelas aproveitáveis à segurança. 

ESTRATÉGIA
A educação é uma das principais ferramentas para tirar a criança e adolescente do universo das drogas e do crime. Ao instituir unidades educacionais e bibliotecas nos bairros e setores que apresentam maior mancha criminal ocorre uma queda natural no número de homicídios. É o que diz Daniel Cerqueira, do Ipea.  Ele diz que é preciso compreender a "geografia do crime" e levar para lá excelentes escolas e outras instituições sociais. 

AUMENTAR SOLIDARIEDADE
Um dos principais motivos para o aumento da violência é a urbanização e adoção de valores e estilo de vida que privilegiam as relações impessoais. O convívio nos centros e zonas de comércio devem ser mesmo agitados. Mas nas comunidades é preciso cultivar a amizade e solidariedade.  A psicóloga Sylvia Leser Mello, pesquisadora de violência na USP, lembra que pobreza e falta de solidariedade estão na raiz da violência. Por isso ela sugere que sejam criados mecanismos para aumentar relações interpessoais nos bairros. 
 
NOVO COMPORTAMENTO DA POLÍCIA
Os países com menores índices de criminalidade conseguiram adequar o policiamento a uma nova realidade: descentralização, ações direcionadas para a comunidade, aproximação com moradores etc. O policiamento comunitário é uma filosofia que ganhou força nas décadas de 70 e 80 na América do Norte e Europa. Pode ser interpretado como consequência da redução da criminalidade por outros fatores e comportamentos mais próximos dos moradores, que aumenta a percepção da segurança e do Estado. 

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